08 abril 2008

Revolução sexual


Mais um artigo interessante que encontrei enquanto navegava.

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As pessoas mais atentas já reparam na nova revolução sexual que se instalou entre nós.

Erótico quanto baste

As pessoas mais atentas já reparam na nova revolução sexual que se instalou entre nós. Depois do soutien e da mini-saia, chegou a vez da tanga.

Uma cuequinha pequena mas de grande importância para as mulheres de hoje e que não passa despercebida. A mulher sente-se assim mais mulher.

Segundo o dicionário, Tanga vem do dialecto quimbundo ntanga, que quer dizer, entre outras coisas, “espécie de avental com que os selvagens cobrem o corpo desde o ventre às coxas”. Porém, hoje não é bem assim. Nos dias que correm os “selvagens” são mais meigos e o “avental” tomou outras proporções. Ficou mais reduzido, mais de acordo com as formas e estéticas femininas. É um universo de seda, cetim, látex, lycra e outras invenções. Tudo ao gosto mais requintado do freguês ou da imaginação mais audaz.

Uns chamam-lhe tanga outros fio dental ou, mais recentemente, “asa-delta”. O nome não importa. O importante é que fique bem e a mulher se sinta cómoda. As variedades de tangas vão desde as comestíveis às que tem presilhas instantâneas, que se desapertam num abrir e fechar de olhos. Umas brilham no escuro, outras têm pon-pons, rendas ou lacinhos. Umas são feitas de microfibras elásticas, como a poliamida ou elastano, que se ajustam ao corpo da mulher realçando-lhe as formas, outras são em PVC. A mais curiosa que encontrámos foi uma tanguinha perfumada do Brasil com um cristal “energizante”.

Sexy e feminina
Quando se fala do uso da tanga, muitas mulheres torcem o nariz e fazem má cara. Dizem que não é nada confortável, que é uma peça incomodativa. Dizem elas, mas sem a usar. Aquelas que pensam assim, quando a usam, mudam de opinião e chegam à conclusão de que é um acessório bastante cómodo. Nem se dá por ela, dizem as entendidas na matéria.

Mas a matéria não é exclusiva do universo feminino. Também elas existem para homens. É certo que a sua procura e o seu uso são em menor escala, mas mesmo assim elas aí estão para os interessados. Essa revolução ainda não chegou ao universo masculino. São as próprias mulheres a afirmar que não é uma peça que fique bem num homem. Não estão habituadas e não gostam muito. Preferem os boxers... A tanga antigamente tinha uma conotação pornográfica. O seu uso restringia-se às mulheres de má fama, de conduta duvidosa. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, já dizia Camões, e com razão. Ao fim e ao cabo é tudo uma questão de estética e de moda. Com o uso cada vez mais acentuado de roupas justas, coladas ao corpo, a mulher sente que não fica bem usar umas cuecas normais. As costuras ficam a ver-se no meio das nádegas e, convenhamos, não é de facto nada agradável à vista. A mulher não se sente feminina. O uso da tanga também veio proporcionar à mulher essa ousadia. Agora já pode usar roupa mais justa.

É óbvio que o uso da tanga encerra em si uma forte carga erótica. As mulheres sabem isso e tiram proveito da situação. Sentem-se bem, cómodas, mas também sabem que agradam ao parceiro. É uma forma de reavivar a chama.

Muito do uso generalizado da tanga advém também do facto de serem os maridos a pedirem para comprarem tão erótico acessório. E elas não se fazem rogadas.

Mudanças no feminino
A primeira percepção de que as coisas haviam mudado foi quando começou a passar com certa insistência um anúncio televisivo sobre uns pensos diários adequados ao formato da tanga. Era o primeiro sinal de que muito havia mudado na indumentária feminina.

As marcas nacionais e internacionais de lingerie, ao aperceberem-se das tendências da moda, não se deixaram ficar para trás e apresentam, juntamente com as suas habituais colecções, a opção da tanga. Hoje em dia não há marca que não tenha uma tanga entre os seus produtos. Há colecções inteiras só com estas peças. Os próprios catálogos de apresentação dos produtos fazem questão de evidenciar este acessório, colocando quase todos os modelos femininos vestidos com tanga. É uma forma de incentivar o seu uso e promover a sua venda.

Mas não se pense que a tanga só é vestida pela “malta” mais nova. Pelo contrário. A tanga tem adeptas que vão desde os 20 aos 50 anos. É tudo uma questão de gosto, influenciadas também pela forma como se vestem. O mais curioso é que as camadas jovens, dos 16 aos 20, não são muito adeptas deste acessório. Preferem os slips ou cuecas de algodão.

A venda da tanga nas lojas de lingerie não só tem registado uma grande procura como também uma grande venda. Há clientes que só compram conjuntos que tenham tanga. E há pessoas que já não usam outro tipo de lingerie. É um hábito, dizem elas. E quem experimenta já não quer outra coisa. No entanto, há médicos que advertem que o uso diário da tanga é prejudicial para a saúde íntima da mulher, que lhe fere o corpo. Como em todas as peças íntimas, o que se pede é conforto. Se o artigo não for de qualidade aparecem problemas. Mas as opiniões dividem-se e até lá, muitas são as mulheres que continuarão a usar a tanga. E ainda bem. Esperemos pela revolução masculina."

Paulo Moreiras / Jornal Leiria""

Peço desculpa por não visitar os vossos mas não tem dado mesmo.

Beijinhos e abraços pra todos.

2 comentários:

Diabólica disse...

Olha apesar de achar sensual, e de já me ter habituado a usar,da última vez que fui à minha genecologista ela disse-me para não usar pq não fazia bem à nossa amiga!

Enfim, lá se foi a minha sensualidade.

Bjos

GataHari disse...

Eu sou totalmente adepta!!! Venham elas de todas as cores e feitios!!!