24 dezembro 2007

Bom Natal

Só para vos desejar um bom natal.

Para elas:

-Pais natais:


-Presente


Para nós:

-Mães natais:

-Presente:

22 dezembro 2007

Engolir esperma e o cancro da mama !!!!!!!!

Olá malta. Agora mais uma notícia altamente intrigante e interessante. Isto foi traduzido por mim e algumas partes podem não estar o melhor, mas se alguém tiver uma sugestão melhor diga que eu corrijo o texto abaixo postado. O original podem vê-lo aqui.


«Estudo: Fellatio pode reduzir significativamente o risco de cancro da mama nas mulheres
Quinta, 2 de Outubro de 2003 Publicado: 9:19 AM EDT (13:19 GMT)

Um estudo na universidade estadual da Carolina do Norte descobriu que mulheres que realizam fellatio e engolem o sémen regularmente, uma a duas vezes por semana, podem reduzir o risco de cancro da mama até 40 por cento.

Os médicos nunca suspeitaram que houvesse uma ligação entre o fellatio e o cancro da mama, mas novas pesquisas realizadas na universidade estadual da Carolina do Norte começam a sugerir que pode haver uma importante ligação entre os dois.

Num estudo a mais de 15.000 mulheres que se suspeitava terem realizado fellatio e engolido o fluído ejaculatório regularmente, nos últimos dez anos, os investigadores descobriram que aquelas que tinham realizado o acto regularmente, uma a duas vezes por semana, tinham menor incidência de cancro da mama que aquelas que não o tinham feito. Não havia contudo risco aumentado para aquelas que não o tinham feito regularmente.

"Penso que acaba definitivamente com a dúvida de que o fellatio é um acto saudável," disse o Dr. A.J. Kramer da escola de medicina Johns Hopkins School, que não esteve envolvido na investigação. "Estou surpreendido com estas descobertas, mas também estou empolgado por os investigadores terem descoberto uma maneira relativamente fácil de baixar a ocorrência de cancro da mama nas mulheres."

Os investigadores realçaram que, apesar de o cancro da mama ser relativamente incomum, qualquer passo dado para reduzir o risco seria uma decisão sensata.

"Apenas com realização regular o vosso risco será reduzido, portanto eu encorajo todas as mulheres por esse mundo fora a fazerem do fellatio uma parte importante da sua rotina diária," disse a Dr. Helena Shifteer, uma das investigadoras da universidade. "Desde o aparecimento da investigação, eu tento fazer um fellatio pelo menos uma vez por noite para reduzir o meu risco."
O estudo é publicado no Journal of Medical Research de sexta-feira.

Em 1991, 43.582 mulheres morreram de cancro da mama, como publicado pelo National Cancer Institute.
O Dr. Len Lictepeen, delegado chefe dos serviços médicos para a American Cancer Society, disse que as mulheres não deviam deixar passar dar pouca importância ou minimizar estas descobertas.

"Isto irá esperançosamente mudar as práticas e padrões das mulheres, resultando numa diminuição drástica no número de casos no futuro," disse Lictepeen.

Sooner disse que o estudo não mostra aumento do risco de cancro da mama para aquelas que por qualquer razão não podem fazer fellatio regularmente.

"Existe definitivamente terreno fértil para mais investigação. Muitas ofereceram-se para pesquisas relacionadas em jornadas futuras," ele disse.

Quase todas as mulheres, vão em alguma altura, realizar o fellatio, mas é a frequência com que este evento ocorre que faz a diferença, dizem os investigadores. A chave parecem ser as proteínas e enzimas existentes no sémen, mas os investigadores estão à espera de mais dados.

O estudo coincidiu em dois grupos, 6.246 mulheres com idades compreendidas entre os 25 e 45 anos que realizaram fellatio e engoliram regularmente nos últimos cinco a dez anos, e 9.728 mulheres que não o fizeram ou não engoliram. O grupo de mulheres que realizou e engoliu teve uma taxa de cancro da mama de 1,9 por cento e o outro grupo teve uma taxa de cancro da mama de 10,4 por cento.

"As descobertas sugerem que existem outras causas para o cancro da mama para além da ausência da realização de fellatio regularmente," Shafteer said. "É uma causa, não A causa."
»

Tirado e traduzido de:
http://www.tatom.org/documents/CNN.com-StudyNewstudyshows.htm

Beijinhos e abraços

19 dezembro 2007

"Um amor para recordar"

Olá pessoal.

Antes de mais peço desculpa pela minha ausência mas agora na época de exames da faculdade será assim. Lamento desapontar-vos mas não posso por o meu futuro em jogo por causa do meu blog que muito prazer me dá mas não põe comida na mesa nem roupa lavada no armário como uma profissão faz.

Dito isto vamos ao que nos interessa hoje. Vi no passado domingo no canal 1 da RTP o filme "Um amor para recordar" (ou aqui, aqui, aqui, aqui) o título original é "A walk to remember" ( ou aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui) e é baseado num romance de um autor que eu adoro chamado Nicholas Sparks (ou página oficial,ou aqui,ou aqui) , e o livro tem o mesmo nome em inglês mas em Portugal chama-se Um momento inesquecível (ou aqui) e é editado pela Editorial Presença. O filme e depois o livro tocaram-me imenso pois é extremamente romântico e é um verdadeiro drama na acepção da palavra. Devo admitir que chorei ao ver o filme e ao ler o livro e pensei, eu também casava. Se gostasse mesmo dela tornaria realidade o seu maior desejo antes de ela morrer. Sei que é um choque descobrir que a pessoa que nós amamos sofre de uma doença incurável e que vais morrer dentro de pouco tempo mas acho que as pessoas com deficiência seja ela qual for também têm direito a serem felizes e se as amamos porque não cumprir o seu último desejo sendo que este nem é assim tão difícil de cumprir???? (tema de uma próxima postagem).

O que eu não sabia é que o filme, assim como o livro, eram baseados na história verídica da irmã de Nicholas Sparks, Danielle "Dana" Sparks Lewis que conheceu um homem depois de estar doente e que mesmo sabendo disso e sabendo que ela podia não resistir quis casar com ela. Já há anos que um filme não me deixava a chorar. O filme é bonito, toca no fundo e deixa-nos a pensar no fim se não passamos demasiado tempo a pensar em merdas que não interessam para nada em vez de vivermos a sério e sermos felizes (tema de uma próxima postagem).

Fiquei a pensar até hoje nisso. Não andarei eu a perder a meu tempo com certas merdas com as quais devia preocupar-me menos e não deveria eu mais com o que realmente importa na vida????

Devo dizer que o filme me tocou também por eu ver mais que muito de mim quer em Landon Carter (Shane West( ou aqui)) quer em Jamie Sullivan (Mandy Moore ( ou aqui, aqui, aqui, aqui, página oficial)), e devo-vos dizer que sei o que sente uma pessoa que esteja quer na pele de um quer na pele de outro (tema de uma próxima postagem).

Para quem quiser ver a apresentação (trailer em inglês) do filme, já que parece que o filme em Portugal está esgotado veja aqui na página oficial do filme.


Para finalizar só queria dizer que me faz um pouco de impressão a maneira de certas pessoas se apresentarem, principalmente as mulheres. Refero-me à Mandy Moore que no filme está lindíssima mas depois em fotos que vi depois está maquilhada demais ou então com uns vestidos que a fazem feia, não em todas as fotos note-se mas em algumas até faz impressão, palavra de honra que faz. Devo confessar e desabafar que me deixa decepcionado. É algo transversal nas mulheres , muitas das vezes são lindas sem ou com pouca maquiagem mas enfeitam-se de uma maneira que ficam , nem sei bem que adjectivo usar....

E assim me despeço. Espero vir cá antes do Natal mas com certeza que não virei cá muito e só poderei passar nos vossos depois dos exames peço as mais sinceras desculpas pelo incomodo a todos.

Beijinhos e abraços.


17 novembro 2007

Delito de opinião contrária

Olá malta.

Para infelicidade minha ou talvez não ainda não consegui dados suficientes para um postagem sobre os sutiãs o que é mau porque pelo venho a descobrir aproximadamente 80% das mulheres não sabe escolher um sutiã pra si própria e anda com um muito apertado ou muito largo o que lhes faz mal e deixa a sua imagem péssima sem que muitas vezes elas o percebam, o que para mim torna a minha postagem mais pertinente e me dá mais vontade e gozo de a fazer pois pensava que ia só ajudar os homens nessa questão, mas afinal a mulheres também não sabem muito do assunto apesar de o sutiã já ter mais de cem anos..... Por isso se me puderem ajudar vejam no fundo da postagem do que eu preciso.

Hoje vou falar do delito de opinião ou da ditadura do pensamento dominante que acaba por ir dar tudo ao mesmo.

Para grande tristeza minha este país, o meu querido e amado Portugal que tão boas coisas tem mas que tantas coisas más também tem, desilude-me imenso. Em Portugal funciona muito a cultura de manada. Passo a explicar, se a maioria pensa isto todos temos de pensar isto. Pior ainda se um bardameco qualquer só porque tem um curso de trampa qualquer pensa que é assim ou assado temos de ir todos atrás ou então está mal.

Por exemplo, quando foi o referendo do aborto, tema de uma próxima postagem, o que aconteceu foi 2 ou 3 a esgrimirem insultos para o outro lado e debate de ideias nada. Como a maioria do pessoal funciona em mandada ora simpatizava com um ou com outro mas nem sabia bem porquê. Os argumentos sóbrios nunca eram debatidos e pior que tudo ninguém aceitava que o outro lado podesse estar certo fosse no que fosse. Resultado, acho que estávamos mal servidos, no entanto continuo a achar que estamos na mesma mal servidos. Não acho que esta lei seja a melhor. Sinceramente podíamos ter feito algo muito mais equilibrado, respeitoso pra todos e acima de tudo MUITO MELHOR. Isto não quer dizer que eu votei sim ou que votei não, nem tão pouco que sou a favor ou contra. A minha opinião já que não pode ser discutida entre pessoas de bom senso, e o meu sentido de voto pra mim ficarão. Sim porque apesar de tudo eu vou votar. Sempre.

Mais se o debate tivesse continuado descambaria numa guerra civil sem dúvida nenhuma tais eram os espíritos de manada. Não queriam aprender nada com o outro lado apenas queriam impor as suas ideias. Foi o debate de ideias, melhor a maior troca de insultos, que de debate de ideias não teve nada, mais estúpido a que assisti na minha vida. Que coisa nojenta.

Dado este exemplo posso dizer que no sexo se passa o mesmo. Na postagem "Para quem ainda tem dúvidas..." Mostro que por A+B eu não sou o único a pensar assim e porquê???? Porque caso contrário a minha opinião teria muito menor ou mesmo nenhum impacto em quem me lê. Mais ainda nessa mesma postagem, eu tenho um desabafo de que muitos me lêem ou pelo menos cá passam mas se calhar não lêem e muitos não comentam, vendo-se isso perfeitamente no ratio comentários/visitas que é minúsculo. Isto mostra que ainda existe ainda muita vergonha neste país chamado Portugal. Não falo dos outros países que me lêem, principalmente do Brasil porque sinceramente não quero estar a falar do que não sei e como não sei, não quero estar a dizer asneiras. É tão bom saber que somos lidos pra lá do Atlântico. Em certa medida sinto-me um verdadeiro português que honra os antepassados e conquista leitores de outras partes de mundo. Seremos sempre uns descobridores e globalizadores....Mas isso são outras histórias.

Isto que ainda agora referi dá-me orgulho na minha pátria mas faz- -me pensar: -Não levamos nós conhecimentos e uma maneira de pensar mais avançada e que os ajudou a evoluir no passado????Porque raio temos medo agora de ser visionários como o filho de Dom João I, o Dom Henrique e os seu irmão, os reis D. Duarte I, D. Pedro , e do sobrinho D. Afonso V, foram uns visionários, não funcionaram em manada mas sim viram aquilo que mais ninguém viu e levaram Portugal para lá do impensável e nos puseram como país e como povo na história para sempre, fazendo com que descobríssemos terras que aliás nunca foram nossas como é o caso da Austrália, que como se provou recentemente foi descoberta pelos portugueses. Algo que fez o grande escritor português Luís Vaz de Camões cantar os feitos dos navegadores na sua mais famosa obra Os Lusíadas que bem demonstra o espírito aventureiro de Portugal e a nossa predisposição para os grande feitos.

"As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram."

Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas,
primeira estrofe do Canto I

A obra maior da literatura portuguesa, na qual estão incluidos todos os países de língua oficial portuguesa está numa biblioteca do Brasil, se não estou em erro na cidade do Rio de Janeiro.

Mostra algo mais, a humildade de aprender com os erros e melhorar as ideias, maneiras de pensar e de agir.

Não será o que nós e o mundo precisamos que Portugal faça neste momento???? Que vejamos os nossos erros, que deixemos de pensar em manada, e pensemos no melhor para nós??? Façamos o mundo descobrir-nos de novo??? Façamos um país melhor, em que o sexo em vez de ser um tabu e uma coisa má, passe a ser uma coisa que é parte de nós desde a fecundação até à morte???? Não deverão as empresas portuguesas ser inovadoras e criar roupa ousada e não ousada que seja confortável ainda que muitos achem que isso é mau ou fiquem com ideias púdicas acerca disso??? Em vez de acabarem com as colecções de que nós gostamos, como diz o homem de tanga???

Façamos de Portugal um país que tem uma mentalidade mais aberta onde deve, e mais fechada onde deve também. Sejamos mais liberais uns para com os outros, mais compreensivos, mais humanos, mais abertos a novas opiniões e ideias que nos possam fazer crescer e melhorar como país e sociedade. Deixemos de ser uns frustrados sexuais porque é isso que muitos portugueses são. Porque temos de criticar quem gosta de BDSM, roupa ousada, swing seja ele de que tipo for, inversao de papeis, exibicionismo, voyeurismo, ou outras praticas sexuais... Se isso não prejudica os outros qual é o nosso drama??? Pior que temos nós haver com isso e que direito temos nós de discriminar essas pessoas por isso??? O mesmo já não posso dizer para a pedofilia que é mais que um crime na minha opinião é uma aberração, e essas pessoas são doentes que precisam de ser tratadas... Não quero com isto dizer que devemos praticar tudo e mais alguma coisa.Há fantasias que nunca devemos realizar mas não por medo mas sim porque pura e simplesmente algumas são mesmo de não se realizar quer porque não queremos quer porque muitas são muito boas na imaginação mas na práticas não são assim como gostaríamos que fossem. Devemos sim respeitar as opiniões e fantasias dos outros. Agora se vamos ou não realiza-las é uma coisa diferente e depende só e somente de cada um não nos devendo deixar pressionar quer para fazer o que não quer fazer, nem para não fazer aquilo que quer fazer.

Espero que esta postagem assim como todas as outras, tenha sido uma pedrada no charco e faça as pessoas reflectir e pensar na vida e no sexo de outra forma.

Sei que para muitos eu sou um tolo que coitadito não tem que dizer nem tão pouco que fazer. Infelizmente tenho muito que fazer e por isso me custa tanto manter isto no ar mas gosto do blog que é uma extensão de mim próprio. E quanto a ser um tolito tenho duas coisas a dizer:

1=> "Um sábio na terra de tolos é tomado por louco", não sei quem disse mas está bem dito;

2=> Charles Darwin aquando da apresentação da teoria da evolução foi muito criticado aquando da publicação do livro "A origem das espécies" como mostro aqui: ...«Conta-se que tendo sido questionado pelo bispo Wilberforce se ele descendia de macacos por parte de pai ou de mãe, Huxley murmurou: "O Senhor o deixou em minhas mãos" e respondeu que "preferia ser descendente de um macaco que de um homem educado que usava sua cultura e eloquência a serviço do preconceito e da mentira"

Mais tarde Huxley disse:..."foi mal recebido pela geração à qual primeiro se destinou e é triste pensar no chorrilho de irritados disparates a que deu origem.Mas, provavelmente, qualquer geração comportar-se-á tão mal como esta se aparecer outro Darwin e lhes impuser o que a generalidade da espécie humana mais detesta - a necessidade de rever as suas próprias convicções."»

Quem ficou na história??? Darwin ou Wilberforce???? Quem tinha razão???
Isto só me leva a perguntar teremos sempre de repetir os erros do passado e «crucificar» as pessoas que têm opiniões diferentes??????

Será assim tão difícil aprender com os erros do passado????

Não me quero comparar a Darwin nem tão pouco quando falo dos descobrimentos dizer que Portugal é melhor que os outro países.Quero apenas alertar e abanar consciências.Não tão pouco dizer que sou a pessoa com mais razão no mundo, mas de certeza que não tenho medo de mudar se me mostrarem que estou errado embora admita que isso custe um bocado às vezes.

PS: Como na última postagem não obtive resposta explicativa volto a pedir: A todas as meninas e/ou mulheres que não se importarem por favor escrevam-me para o meu mail - jpromance@gmail.com - com a explicação sobre sutiãs. As medidas, como escolher um para a nossa mais que tudo, o que existe no mercado modelos, desportivos...e tudo o demais que acharem interessante. Quero fazer uma postagem sobre isso já que pelos vistos no passado domingo fez cem anos o sutiã e gostava de escrever sobre isso mas não sei muito e acho que era interessante os homens também saberem um pouco da roupa feminina. Ajudem-me a ajudar-vos.

Todas as imagens foram tiradas da net./All pictures were taken from internet.

Assim me despeço.

Abraços e beijinhos.

30 outubro 2007

"Sexo e Arte. Há três mil anos havia menos tabus?"

«Sexo e Arte. Há três mil anos havia menos tabus?
26.10.2007, Alexandra Prado Coelho
Uma exposição em Londres e um debate em Lisboa servem de pretexto para discutir a sexualidade na Antiguidade e tentar perceber o que aconteceu entre os frescos de Pompeia e os quadros de Jeff Koons com Cicciolina.

Estava-se no final do século XVIII e o Museu Nacional Arqueológico de Nápoles não sabia o que fazer aos objectos com imagens sexualmente explícitas - e eram muitos - que os arqueólogos iam encontrando nas escavações da cidade romana de Pompeia, destruída pela erupção do Vesúvio em 79. Decidiu, por fim, colocá-los num "Gabinetto Segreto", só acessível a "pessoas de idade madura e moral respeitável".

Se excluirmos uma breve abertura no final dos anos 60, este gabinete secreto (uma espécie de peep-show, há quem diga hoje) só foi aberto ao público no ano 2000 - e mesmo actualmente é preciso comprar um bilhete extra para entrar.
Será que a arte erótica de Pompeia ainda nos choca? Era o mundo antigo mais liberal no que diz respeito à sexualidade? Ainda não sabemos dizer exactamente o que é arte e o que é pornografia? Há hoje mais tabus? Ou já não há tabus? O debate regressou por causa da exposição Seduced: Art and Sex from Antiquity to Now, que inaugurou este mês no Barbican, em Londres (onde fica até 27 de Janeiro).
São 250 obras de arte (uma de um português, Julião Sarmento) que percorrem um período de 2000 anos, dos vasos gregos onde se vêem homens e mulheres (ou homens e homens) a ter relações sexuais, a Blowjob, filme feito em 1963 por Andy Warhol, passando por um pequeno quadro de Picasso emprestado pelo Metropolitan Museam of Art de Nova Iorque, sobre o mesmo tema do filme de Warhol e sintomaticamente chamado La Douleur (1903), ou pelos quadros de Jeff Koons com a sua ex-mulher, a antiga actriz de filmes porno Cicciolina. "Queremos que Londres não pense em mais nada senão em sexo durante três meses", disse ao Guardian Marina Wallace, uma das comissárias da exposição.

A prostituição em Roma

Em Portugal, vários professores universitários juntaram-se também para, durante um período mais modesto, de apenas três dias, não falarem de mais nada se não de sexo. Num colóquio que termina hoje na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, especialistas de várias áreas da História discutiram A Sexualidade no Mundo Antigo, num debate do qual podem sair respostas a algumas das questões levantadas pela exposição de Londres.
A vida sexual na Roma antiga, por exemplo, tinha tão poucos tabus como parece nas séries de televisão? "A prostituição não era propriamente elogiada, aliás quem a exercia estava na base da pirâmide social, mas era vista como totalmente necessária", explica Nuno Simões Rodrigues, da Universidade de Lisboa, que, no colóquio, falou precisamente sobre Os submundos da sexualidade em Roma. "As matronas, senhoras da aristocracia, muitas vezes mantinham as escravas como prostitutas, ganhando dinheiro para elas próprias, e tendo os maridos, os filhos ou os pais como clientes."
A distinção entre as senhoras respeitáveis e as que não o eram baseava-se num tabu mais de natureza social do que sexual. "Tinha que haver as mulheres sobre as quais não existia suspeita em relação à paternidade dos filhos, as que dão aos homens os filhos legítimos", diz Simões Rodrigues. Essa é a razão por que o adultério era tabu - "não tanto por causa do sexo, mas pelas consequências que o acto tinha para a comunidade". Por isso, conta, houve mesmo matronas que, acusadas de adultério, pediram para ser inscritas junto do edil como prostitutas. "Apesar de ser uma queda de estatuto social, isto mostra que o estigma não era assim tão grande."
Um dos grandes tabus da actualidade - a pedofilia - não fazia, aparentemente, parte das preocupações dos romanos antigos. Simões Rodrigues recorda que, no Satyricon, Petrónio relata uma festa em casa de uma matrona que, para divertir os convidados, organiza como espectáculo a iniciação sexual de uma menina de sete anos.

Homossexualidade tabu

Havia, contudo, outros tabus. Se o sexo com prostitutas ou prostitutos não era mal visto - os escravos eram apenas objectos sexuais - já a homossexualidade entre dois "homens livres" era duramente condenada, porque implicava "usar como elemento passivo um homem de nascimento livre", levantando também aqui uma questão mais de natureza social do que sexual.
A ideia, por outro lado, de que a homossexualidade masculina era perfeitamente aceite pelos gregos antigos - e lá estariam os vasos para o provar - pode ser um mito que fomos construindo, como muitos outros relativos à sexualidade dos antigos, afirma Frederico Lourenço. Foi isso, aliás, que explicou na sua intervenção sobre Homossexualidade masculina e cultura grega. "A intolerância existia na Grécia antiga como existe hoje. E tinha muito a ver com a ideia de que o homem que se demite do seu papel de homem não merece respeito, o que também está ligado à visão negativa em relação às mulheres." Tal como em Roma, também na Grécia existia legislação condenando os homens livres que "desempenhassem um papel passivo" na relação sexual.
O amor, sobre o qual Platão escreve, entre um homem mais velho e um rapaz mais novo, era rodeado de grande pudor. "Mesmo nas representações na cerâmica, as posições sexuais tinham que ser não penetrativas, de respeito pela integridade física", e a expectativa era de que esses jovens viessem a casar e a ter uma família. Os gregos antigos, defende Frederico Lourenço, "não compreenderiam aquilo a que chamamos hoje homossexualidade".

O mito da Mesopotâmia

Apesar de as imagens de Pompeia terem ido parar a um gabinete secreto - ou talvez por causa disso -, o mundo ocidental alimentou sempre uma série de mitos, mais ou menos exóticos, em relação à sexualidade no mundo antigo. Um exemplo é a célebre "prostituição sagrada" na Mesopotâmia, entre o terceiro e o primeiro milénio antes de Cristo. Afinal, explica Maria de Lurdes Palma, da Universidade de Lisboa, há muito mais dúvidas do que certezas. Sabe-se que havia um ritual de casamento entre dois deuses ou entre um deus e uma mulher, mas essa tradição acabou por se misturar com o relato do grego Heródoto, segundo o qual todas as mulheres tinham que, uma vez na vida, ir para o Templo e ter relações sexuais com o primeiro estranho que passasse. "É daí, dessas duas ou três linhas escritas por Heródoto, que surgem todas as teorias sobre a prostituição sagrada, mas trata-se de conjecturas", diz Maria de Lurdes Palma.

Também aí, na sociedade suméria, os interditos são sobretudo de natureza social. "Se a mulher comete adultério, sofre sanções porque saiu da esfera do controlo do marido. É mais isso que está em causa do que um julgamento moral. O poder patriarcal não pode ser posto em causa." Tal como na Grécia, as mulheres têm um estatuto claramente inferior. Maria de Fátima Silva, da Universidade de Coimbra, reconhece que, em termos legais, era assim na sociedade grega, mas lembra a Lisístrata, comédia de Aristófanes, recentemente recuperada a propósito da guerra do Iraque. Aí, as mulheres "conduzem uma espécie de revolução feminina em que, pela greve ao sexo, obrigam os maridos a fazerem a paz". Foi nessa Grécia patriarcal que surgiu uma ideia como esta, sublinha Maria de Fátima Silva: as mulheres possuem uma arma que é o sexo e com ela podem dominar a agressividade masculina.

E, no entanto, contrapõe Luís Manuel de Araújo, egiptólogo da Universidade de Lisboa, foram os gregos que vieram introduzir "uma certa boçalidade" nas imagens de "erotismo recatado, inteligente", que era o dos egípcios antigos. O sexo estava também muito presente no Egipto Antigo, pelo menos é o que nos dizem as imagens gravadas em templos e túmulos, as representações de deuses com grande potência sexual "que dialogam com faraós e reis numa familiaridade despida de preconceitos".


"O erotismo egípcio", explica, "não privilegia muito a imagem da mulher nua, prefere cobri-la com linho transparente, ou tecido molhado colado ao corpo". Quando a influência grega começa a fazer-se sentir, no século VII a.C., "acaba-se o refinamento e os egípcios começam a despir as suas deusas", e as cenas de erotismo passam "a jogar mais com o irónico do que com o erótico".

Antes e depois de Cristo

No Antigo Egipto, o sexo não podia ter uma carga negativa, porque "os exemplos vinham de cima, dos deuses". É, aliás, um deus criador, Atum, que forma a Terra a partir da masturbação, diz Luís Manuel de Araújo.
Esta ideia de divindades com vida sexual (e bastante activa) desaparece com o monoteísmo. E "a noção do pecado surge [na Mesopotâmia] com os semitas, 1700 ou 1800 anos antes de Cristo", afirma Maria de Lurdes Palma. Houve realmente, como diz o historiador de arte John R. Clarke, citado pelo Telegraph a propósito da exposição de Londres, "um mundo antes do cristianismo, antes da ética puritana, antes da associação da vergonha e da culpa com o acto sexual"?
"A experiência cristã corresponde, de facto, a um corte", admite o teólogo José Tolentino Mendonça, da Universidade Católica, a quem coube no colóquio da Faculdade de Letras falar sobre A Sexualidade no Novo Testamento. Mas, acrescenta, não no sentido que estaríamos à espera. "A mensagem cristã, na sua origem, não legisla directamente sobre os dois grandes interditos", os alimentares e os sexuais. Não há, no Novo Testamento, "um interesse em legislar sobre a sexualidade".


Com o cristianismo, defende Tolentino Mendonça, a própria noção de corpo é reinventada e "trabalha-se a ideia de que existe um corpo individual". Se compararmos "o catálogo dos vícios que aparece em São Paulo com os que existiam em escolas como a dos estóicos ou dos cínicos, percebemos que São Paulo não é o "castrador de serviço", mas que, no contexto do mundo antigo, é capaz de olhar para a corporalidade de uma forma que integra a sexualidade no projecto humano".

Quanto à vergonha e à culpa, são conceitos que vêm do Antigo Testamento (Adão e Eva expulsos do Paraíso e subitamente envergonhados por estarem nus), "não são invenções cristãs". "Claro que há leituras legalistas e moralistas, que se tornam sufocantes", admite, mas na narração bíblica "as palavras procuram guardar uma enorme abertura". "A sexualidade é a expressão do segredo mais radical, a sua linguagem mais funda, mais íntima", pelo que "recusar esse pudor é diminuir a expressão poética do próprio amor".

Talvez seja este o ponto certo para regressar à exposição de Londres. Kate Bush, responsável pelas galerias de arte do Barbican, citada pelo Times, afirma que a exposição tem uma "definição muito ampla" do que é a experiência sexual: "Auto-erotismo e fetichismo estão incluídos. Pedofilia e imagens violentas estão definitivamente excluídas. O sexo não é só entre duas pessoas; pode ser com objectos ou ideias". O que choca ou não choca é discutível, claro. "As fronteiras de cada um são individuais."
Não há gabinetes secretos - mas a exposição é só para maiores de 18 anos.»


Esta notícia foi copiada integralmente do site do jornal Público, notícia essa que foi publicada a 26/10/2007 pela jornalista Alexandra Prado Coelho. Acho que isto não é crime mas se for avisem-me por favor. Postei isto porque acho que é uma reflexão interessante.

Todas as imagens foram tiradas da net.À excepção da última são todas da Wikipédia./All pictures were taken from internet.

Beijinhos e abraços pra todos.

16 outubro 2007

Para pensar...

Olá meus queridos leitores.

Recebi isto no correio electrónico há vários meses e hoje ao lê-los achei que seria interessante postá-los.

Para quem passa a vida a discutir o sexo dos anjos, sim porque deve ser mais fácil discutir o sexo dos anjos, sobre quem é melhor o homem ou a mulher cá vai:

O Talmud é um livro judeu, onde se encontram condensados todos os depoimentos, ditados e frases pronunciadas pelos Rabinos através dos tempos.

Tem um que termina dizendo o seguinte:
"Cuida-te quando fazes chorar uma mulher, pois Deus conta as suas
lágrimas.
A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da
cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual....
...debaixo do braço para ser protegida, e do lado do coração para ser amada".

Dá que pensar...



Agora outro que também me chegou por correio electrónico e fala sobre apreciar o momento presente. Cá vai :

"O monge e filósofo Budista Vietnamita, Thich Nhat Hanh, escreve sobre como apreciar uma boa chávena de chá, numa interessante reflexão acerca do momento presente:

Temos que estar totalmente despertos no presente para apreciar o chá.
Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena.
Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza.
Se estamos a ruminar sobre o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.
A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.
Teremos perdido a sensação, o aroma, a delicadeza e a beleza da Vida.
Parecerá ter passado a correr por nós.
O passado terminou. Aprendamos com ele e deixemo-lo ir. O futuro ainda não está aqui.
Planeemos, sim, mas não gastemos o tempo a preocupar-nos com ele.
A preocupação é uma perda de tempo.
Quando pararmos de ruminar sobre o que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então, estaremos no momento presente.
Só então começaremos a experimentar a alegria de viver...

Fonte Desconhecida."

Isto é para vos deixar a pensar pois nos próximos 5 a 6 dias não vou poder cá vir como tal cá fica algo pra vós lerdes e pensardes que tanta falta faz a todos nós e que imenso bem nos faz.

PS: A todas as meninas e/ou mulheres que não se importarem por favor escrevam-me para o meu mail com a explicação sobre sutiãs. As medidas, como escolher um para a nossa mais que tudo, o que existe no mercado modelos, desportivos...e tudo o demais que acharem interessante. Quero fazer uma postagem sobre isso já que pelos vistos no passado domingo fez cem anos o sutiã e gostava de escrever sobre isso mas não sei muito e acho que era interessante os homens também saberem um pouco da roupa feminina.

Imagens tiradas da internet./All pictures were taken from internet.

Abraços e beijinhos a todos