12 agosto 2008

Brasileiras reclamam da impotência masculina

As mulheres brasileiras são as que se sentem mais prejudicadas pela impotência sexual masculina, segundo revelou uma pesquisa realizada pela farmacêutica Bayer Healthcare, escreve o jornal brasileiro Estado de São Paulo.

O estudo que se denominou «Sexo e a Mulher Moderna» investigou como as mulheres se sentem em relação às suas vidas sexuais e explorou o impacto da disfunção sexual masculina nos relacionamentos.

No Brasil, 45% das entrevistadas disseram sentir-se prejudicadas quando o parceiro sofre de dificuldades de erecção.

Na América Latina essa percentagem é de 37% e na Europa de 23%. As britânicas são as que menos se sentem afectadas pela impotência sexual masculina.

A pesquisa, que ouviu 14 mil mulheres de 14 países, identificou o novo perfil sexual da mulher moderna: a «mulher vitassexual». «Acima dos 40 anos e dona de si mesma, a mulher vitassexual considera o sexo fundamental, quer espontaneidade na vida sexual, mais diálogo e acredita na importância da satisfação do parceiro», explicam os pesquisadores.

Pouco mais da metade das brasileiras (51%) também disse que gostaria de ter uma vida sexual melhor. As italianas (18%) foram as que menos reclamaram da vida sexual no último ano.

Em números gerais, o estudo revela que, os casais que convivem com disfunção eréctil, 52% das mulheres manifestara o desejo de melhorar a vida sexual.

«Mais que desejar uma vida sexual activa e de qualidade, essas mulheres demonstram pensamento similar ao do homem, pois classificam o sexo como um dos mais importantes pilares do relacionamento», disse o pesquisador e sexólogo John Dean.

O estudo internacional, que englobou o Brasil, a Venezuela, o México, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Polónia, a África do Sul, a Turquia, a Austrália, o Reino Unido, a Coreia e Arábia Saudita, sobre como as mulheres encaram a sexualidade deixou Portugal de fora.

O estudo também avaliou a importância do sexo na vida das mulheres. As coreanas (94%) são as que mais acreditam que o sexo tem grande importância, seguidas pelas sauditas (86%).

O Brasil aparece na décima posição, com 72% das entrevistadas dizendo que o sexo tem grande valor nas suas vidas.

Tirado de: http://diario.iol.pt/internacional/sexo-brasil-disfuncao-erectil/840902-4073.html

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