As mulheres brasileiras são as que se sentem mais prejudicadas pela impotência sexual masculina, segundo revelou uma pesquisa realizada pela farmacêutica Bayer Healthcare, escreve o jornal brasileiro Estado de São Paulo.
O estudo que se denominou «Sexo e a Mulher Moderna» investigou como as mulheres se sentem em relação às suas vidas sexuais e explorou o impacto da disfunção sexual masculina nos relacionamentos.
No Brasil, 45% das entrevistadas disseram sentir-se prejudicadas quando o parceiro sofre de dificuldades de erecção.
Na América Latina essa percentagem é de 37% e na Europa de 23%. As britânicas são as que menos se sentem afectadas pela impotência sexual masculina.
A pesquisa, que ouviu 14 mil mulheres de 14 países, identificou o novo perfil sexual da mulher moderna: a «mulher vitassexual». «Acima dos 40 anos e dona de si mesma, a mulher vitassexual considera o sexo fundamental, quer espontaneidade na vida sexual, mais diálogo e acredita na importância da satisfação do parceiro», explicam os pesquisadores.
Pouco mais da metade das brasileiras (51%) também disse que gostaria de ter uma vida sexual melhor. As italianas (18%) foram as que menos reclamaram da vida sexual no último ano.
Em números gerais, o estudo revela que, os casais que convivem com disfunção eréctil, 52% das mulheres manifestara o desejo de melhorar a vida sexual.
«Mais que desejar uma vida sexual activa e de qualidade, essas mulheres demonstram pensamento similar ao do homem, pois classificam o sexo como um dos mais importantes pilares do relacionamento», disse o pesquisador e sexólogo John Dean.
O estudo internacional, que englobou o Brasil, a Venezuela, o México, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Polónia, a África do Sul, a Turquia, a Austrália, o Reino Unido, a Coreia e Arábia Saudita, sobre como as mulheres encaram a sexualidade deixou Portugal de fora.
O estudo também avaliou a importância do sexo na vida das mulheres. As coreanas (94%) são as que mais acreditam que o sexo tem grande importância, seguidas pelas sauditas (86%).
O Brasil aparece na décima posição, com 72% das entrevistadas dizendo que o sexo tem grande valor nas suas vidas.
Tirado de: http://diario.iol.pt/internacional/sexo-brasil-disfuncao-erectil/840902-4073.html
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