12 agosto 2008

Mitos e verdades sobre o sexo anal

RIO - Considerado um assunto tabu por 65% das mulheres, a prática do sexo anal costuma despertar sentimentos mistos como curiosidade, excitação, vergonha e culpa. Se por um lado este tipo de penetração faz parte da fantasia de 70% dos homens e 30% das mulheres brasileiras, segundo pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), apenas 25% dos casais heterossexuais praticam o sexo anal com regularidade.

- O assunto ainda é cercado de mitos. Ele também é pouco discutido por especialistas em saúde sexual, que às vezes chegam a dar informações erradas ou não dão abertura para que seus pacientes falem sobre o tema. Ninguém conversa, mas levantamentos indicam que 17 milhões de brasileiros aprovam a prática como mais uma forma de prazer - explica o urologista Celso Marzano, terapeuta sexual e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, em São Paulo, que acaba de lançar o livro "O prazer secreto", da editora Éden, um guia sobre o tema.

Marzano lembra que, como o sexo anal pode levantar uma série de inseguranças, principalmente nas mulheres, ele só deve ser feito depois de muitas conversas e com o aval dos dois.

- Algumas mulheres ignoram por completo o tema e levam um susto quando o parceiro indica que quer experimentar. Outras aproveitam e usam o sexo anal como moeda de troca, e só permitem este tipo de penetração quando querem provar alguma coisa para o homem. São duas abordagens ruins que geram ansiedade, medo, dor e frustração - acredita o médico.

Algumas mulheres usam o sexo anal como um presente sexual. É o caso de L., de 32 anos, que fez um acordo com o namorado, com quem já dividia apartamento: sexo anal apenas na noite de núpcias.

Veja suas respostas para dúvidas comuns:

Sexo anal dói?

A dor costuma acontecer por causa do medo e da insegurança, explica Marzano. Isto porque a ansiedade tensiona todos os músculos do corpo, inclusive os do ânus. A dica do médico é usar lubrificantes à base de água e o dedo ou acessórios que, aos poucos, vão relaxando a região. Feito corretamente, o sexo anal não provoca sangramentos nem dor, no máximo uma sensação de incômodo. Para os iniciantes, ele sugere que o sexo anal seja feito após o orgasmo, momento em que o corpo está naturalmente mais relaxado. Se a pessoa estiver relaxada e mesmo assim sentir dor ou houver sangramento, é importante procurar o médico, já que isto pode ser sinal de alguma doença.

Mulheres podem ter orgasmo desta forma?

- Sim, o orgasmo não é só possível, como também se torna mais comum à medida que o casal se sente mais confortável com a prática. Só lembro às mulheres que, como os nervos e a textura do tecido do ânus são diferentes da vagina e do clitóris, a sensação e a intensidade do orgasmo vão ser diferentes. A masturbação simultânea e exercícios de pompoarismo ajudam a ampliar o prazer - diz Marzano.

Existe uma posição ideal?

Para Marzano, uma das melhores posições é a "de lado com o parceiro de costas, a posição 'da colher ou da conchinha'. Ela facilita o relaxamento, as carícias simultâneas e é a mais simples de controlar o ritmo e a intensidade da penetração".

Quais os riscos de penetrar a vagina após o sexo anal?

Como a região é rica em bactérias e secreções fecais nem sempre visíveis, o médico alerta que a região vaginal nunca deve ser manipulada com os dedos, o pênis ou acessórios que foram usados no ânus sem que eles sejam lavados com água e sabonete. Sem os cuidados adequados, além das doenças sexualmente transmissíveis, é possível pegar infecções que levem à infertilidade e à pelviperitonite, infecção da bacia e do abdômen. Nas grávidas em início de gestação, as infecções podem aumentar a chance de aborto.

Posso dispensar a camisinha?

Não. É possível contrair as mesmas doenças que costumam ser transmitidas na penetração vaginal e no sexo oral. As mais comuns são gonorréia, sífilis e herpes. Existe também um alto risco de contaminação pelo HPV, que pode levar ao câncer, e pelo HIV, já que a região tem muitos vasos sangüíneos, pouquíssima lubrificação e tecidos frágeis.

- No sexo anal, não é só mais fácil pegar como também transmitir o HIV para o parceiro. As microlesões que ocorrem no ânus e no pênis durante a relação são os locais de entrada do vírus, e a mucosa do intestino absorve o HIV com mais facilidade do que a mucosa vaginal - diz Marzano.

Sexo anal causa hemorróida?

Segundo o urologista, essa prática não causa hemorróidas, dilatação de veias retais. Porém, o sexo anal pode ser doloroso e agravar o quadro se a região já estiver inflamada.

Publicada em 01/08/2008 às 17h45m
Maria Vianna - O Globo Online

Masturbação ainda é assunto tabu para quase metade das brasileiras

RIO - A masturbação é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das formas saudáveis de expressar a sexualidade. Mas, de acordo com o Instituto Brasileiro para Estudos da Sexualidade, para 48% das mulheres brasileiras a prática ainda é um tabu, mesmo sendo indicada por terapeutas sexuais como uma forma de conhecer melhor o corpo e, em um relacionamento estável, fortalecer os vínculos e a intimidade a dois.

Segundo dados do ginecologista Amaury Mendes Júnior, especialista em terapia de casal, apenas 20% das mulheres têm coragem de se masturbar na frente do parceiro e metade se sente insegura quando percebe que ele não se sente satisfeito apenas com as relações sexuais.

- Sexo e masturbação são duas formas de atingir prazer, e só porque a pessoa está em um relacionamento estável e tem relações sexuais com freqüência não quer dizer que ela vai perder a vontade de se masturbar. A masturbação é instintiva do ser humano, assim como nos animais, e reprimir o parceiro porque ele quer sentir prazer sozinho de vez em quando é sinal de insegurança, baixa auto-estima e de falta de confiança em seu potencial sexual - avalia o ginecologista.


O terapeuta recomenda a masturbação - sozinha ou acompanhada - a mulheres que têm dificuldade de atingir o orgasmo. Um estudo feito pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo (ProSex - USP) mostra que 35% das mulheres só conseguem chegar ao orgasmo com a masturbação. Além disso, extensas pesquisas feitas durante quase cinco décadas pelo Kinsey Institute for Research in Sex, nos Estados Unidos, apontaram que mulheres que se masturbam diminuem o tempo que levam para chegar ao orgasmo de 20 minutos para cerca de quatro ou cinco.

- Eles têm que entender que as carícias são muito importantes para as mulheres, homem que sempre goza primeiro é egoísta. Mas elas também precisam compreender que nem sempre vão suprir todos os desejos do parceiro - acredita.

A psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex, afirma que as mulheres estão mais interessadas quando o assunto é sexo e estão prestando mais atenção no que lhes dá ou não prazer, incluindo a masturbação.

- Hoje, 80% das mulheres tomam algum tipo de iniciativa na hora do sexo. Este número seria impensável há alguns anos - afirma a médica.

Papel na formação da sexualidade

A masturbação tem vários propósitos, acreditam especialistas. Amaury Mendes Junior explica que, na infância e na adolescência, a prática ajuda a preparar o indivíduo para o sexo, e que, nos adultos, além de aliviar tensões e estimular a vida sexual saudável, é uma maneira de perceber limites e desejos.

- Aprender sobre sexo é como subir uma escada. À medida que as mulheres vão conhecendo seu corpo, sentem-se mais seguras para experimentar. No consultório, percebo que as mulheres que se masturbam mais são as mais maduras, que já passaram por uma série de experiências sexuais e que sabem que precisam investir de forma mais ativa na obtenção do prazer - avalia.

Porém, a vergonha ainda é a maior inimiga delas, indicam pesquisas feitas pelos departamentos de enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade de São Paulo. Apesar de 52% das mulheres admitirem gostar de se masturbar, mais da metade delas diz que prefere fazer isso sozinha por causa da timidez.


- As meninas são ensinadas, mesmo que de forma inconsciente, que a área genital é algo sujo e que se tocar é vergonhoso. Uma mulher que recebeu muito carinho na infância e teve uma boa experiência com o primeiro namorado provavelmente vai ser mais desencanada em relação ao assunto em comparação a uma que sofreu abusos, foi muito censurada pelos pais ou cresceu em um ambiente muito religioso - diz o ginecologista.

Ele sugere que os homens também dêem mais atenção à masturbação feminina. Para ele, as carícias mútuas feitas pelo casal aumentam o erotismo entre quatro paredes.

- O homem, muitas vezes, não sabe masturbar uma mulher. É a mão pesada, a unha que machuca, o excesso de aspereza da pele, a pressão para vê-la gozar... O ideal é que a mulher pegue a mão do homem e conduza a prática da forma que ela gosta. Um dos exercícios da terapia de casal, quando o sexo não vai bem, é estimular a masturbação a dois. A relação sexual é uma troca em que a excitação do parceiro é o suficiente para deixar o outro com mais desejo - completa.

Publicada em 08/08/2008 às 17h43m
Maria Vianna - O Globo Online

Brasileiras reclamam da impotência masculina

As mulheres brasileiras são as que se sentem mais prejudicadas pela impotência sexual masculina, segundo revelou uma pesquisa realizada pela farmacêutica Bayer Healthcare, escreve o jornal brasileiro Estado de São Paulo.

O estudo que se denominou «Sexo e a Mulher Moderna» investigou como as mulheres se sentem em relação às suas vidas sexuais e explorou o impacto da disfunção sexual masculina nos relacionamentos.

No Brasil, 45% das entrevistadas disseram sentir-se prejudicadas quando o parceiro sofre de dificuldades de erecção.

Na América Latina essa percentagem é de 37% e na Europa de 23%. As britânicas são as que menos se sentem afectadas pela impotência sexual masculina.

A pesquisa, que ouviu 14 mil mulheres de 14 países, identificou o novo perfil sexual da mulher moderna: a «mulher vitassexual». «Acima dos 40 anos e dona de si mesma, a mulher vitassexual considera o sexo fundamental, quer espontaneidade na vida sexual, mais diálogo e acredita na importância da satisfação do parceiro», explicam os pesquisadores.

Pouco mais da metade das brasileiras (51%) também disse que gostaria de ter uma vida sexual melhor. As italianas (18%) foram as que menos reclamaram da vida sexual no último ano.

Em números gerais, o estudo revela que, os casais que convivem com disfunção eréctil, 52% das mulheres manifestara o desejo de melhorar a vida sexual.

«Mais que desejar uma vida sexual activa e de qualidade, essas mulheres demonstram pensamento similar ao do homem, pois classificam o sexo como um dos mais importantes pilares do relacionamento», disse o pesquisador e sexólogo John Dean.

O estudo internacional, que englobou o Brasil, a Venezuela, o México, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Polónia, a África do Sul, a Turquia, a Austrália, o Reino Unido, a Coreia e Arábia Saudita, sobre como as mulheres encaram a sexualidade deixou Portugal de fora.

O estudo também avaliou a importância do sexo na vida das mulheres. As coreanas (94%) são as que mais acreditam que o sexo tem grande importância, seguidas pelas sauditas (86%).

O Brasil aparece na décima posição, com 72% das entrevistadas dizendo que o sexo tem grande valor nas suas vidas.

Tirado de: http://diario.iol.pt/internacional/sexo-brasil-disfuncao-erectil/840902-4073.html

Casal francês é condenado por fazer sexo em monumento histórico

Dupla divulgou fotos e vídeo na Internet de sexo em monumento sobre 1ª Guerra.

Um casal foi condenado na França a quatro meses de prisão por ter feito fotos e vídeos pornográficos em um monumento em homenagem aos mortos na Primeira Guerra Mundial, nos arredores da cidade de Arras, no norte da França.

Julgados por exibicionismo sexual, eles também foram condenados a pagar uma multa de dois mil euros (cerca de R$ 5 mil), além de uma indemnização simbólica no valor de um euro ao governo do Canadá, que criou o monumento.

A sentença foi dada com suspensão condicional da pena, portanto eles não terão de cumprir os quatro meses de prisão.

O casal, de cerca de 30 anos, divulgou as fotos e vídeos em um site pago criado por eles na internet.

Nos computadores do casal, a polícia encontrou cerca de 200 fotos e vários vídeos pornográficos. Os dois franceses ganharam três mil euros (cerca de R$ 7.500) com a venda das imagens.


"Brincadeira sexual"

Eles afirmaram durante a audiência que queriam apenas fazer uma "brincadeira sexual" e que não tinham consciência da "importância simbólica do monumento".

O marido disse que considerava o local como "uma área de passeio".

Nas paredes do memorial de Vimy estão inscritos os nomes dos 11.285 soldados canadenses desaparecidos na França durante a Primeira Guerra, cujos corpos não foram localizados.

O monumento é considerado importante para o património histórico e cultural do Canadá.

Além disso, a região de Vimy é um local de grande peso histórico na França em relação à Primeira Guerra Mundial. Em uma área de apenas 20 quilómetros ao redor do monumento, existem 30 cemitérios militares.

A polícia francesa foi alertada por representantes canadenses. Eles reconheceram as trincheiras de Vimy e as colunas do monumento nas imagens divulgadas na internet.

No início do ano, um outro casal já havia sido condenado pela Justiça por atos de exibicionismo no mesmo local. Na época, as sanções foram mais amenas: um mês de prisão com suspensão condicional da pena e multa no valor de 150 euros (cerca de R$ 375).

"Há muito tempo o memorial de Vimy é conhecido como um local de exibicionismo sexual. Mas graças à internet é mais fácil identificar os autores", afirmou a procuradora substituta de Arras, Elise Bozzolo.

O terreno onde foi construído o monumento foi doado pela França ao Canadá em 1922 para recompensar a vitória conquistada pelas tropas canadenses na retomada do cume da montanha de Vimy.

A área era um ponto central da estratégia de defesa das tropas alemãs.

O local era tão protegido que durante os três primeiros anos da guerra, todas as tentativas das forças aliadas para retomar a região haviam fracassado.

Tirado de: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL705703-5602,00-CASAL+FRANCES+E+CONDENADO+POR+FAZER+SEXO+EM+MONUMENTO+HISTORICO.html

“O que está presente em todas as violências é o desamor”


Conduzindo há 20 anos o projeto Problemática da Degradação Social e Humana que Afeta o Desenvolvimento da Juventude - desenvolvido na Itália - o Psicólogo Social Francesco Gnisci Bruno recebeu, por seu trabalho, os prêmios UNESCO Educação a Paz (1984) e Nobel da Paz (1985). Convidado especial do Congresso da Infância e Juventude “ECA 18 anos”: Proteção Integral Sempre, realizado pela Fundação César Montes entre os dias 11 e 12 de agosto, proferiu, nesta segunda-feira, 11, palestra sobre a problemática psico-social da infância e adolescência. Confira entrevista concedida à repórter Carolina Mendonça, do A TARDE On Line.

A TARDE On Line – Quais são os principais tipos de violência aos quais crianças e adolescentes estão expostos, na atualidade?

Francesco Bruno – Infelizmente, crianças e adolescentes continuam a sofrer com a desnutrição, as injustiças, a violência sexual, a exploração do seu trabalho. É importante entender que os paradigmas metodológicos atuais não garantem que as leis e a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos sejam cumpridas.. Como é que ainda permitimos que passem fome? É uma verdadeira esquizofrenia social! Um outro “fenômeno mundial” terrível é a confusão dos valores afetivo-eróticos. A humanidade está mais disposta ao orgasmo do que a relacionar-se com o outro. Passamos da fobia do sexo à idolatria do sexo. Fico me perguntando se o “amor livre” não se transformou em liberdade sem amor. A mídia e a publicidade estimulam as “lolitas” a se exporem, numa exaltação ao narcisismo erótico. Então a pergunta é: o que fazer para que estes direitos sejam respeitados e postos em prática? Temos que traçar novas metodologias, baseadas numa nova cultura humana. Ainda somos muito imaturos.

On Line – O que o senhor chama de “imaturidade”?
FB – Como é possível que sejamos tão tolerantes à miséria e às condições indignas vividas por milhares de pessoas, tudo isso em nome da democracia e da liberdade? Tenho que concordar com os grandes pensadores históricos, que já disseram que a humanidade ainda não encontrou as condições adequadas para evoluir. Passamos da vida tribal, em grupo, a uma identidade individual, sem encontrarmos o equilíbrio. O que caracteriza o ser humano é a insegurança. É preciso buscar a contrução de uma nova identidade, que parta desta dialética fragilidade-poder, para que compreendamos nossos limites e pontencializemos nossas habilidades.

On Line – Do que o ser humano precisa para “evoluir”?
FB – Quando eu falava das condições adequadas para esta evolução, eu queria chegar na figura de Jesus Cristo. É inegável que a humanidade tenha concentrado nele uma série de premissas para a vida em sociedade. E é disto que estou falando. De valores. A compaixão, a tolerância, o amor. Porém, querem confundir Jesus com Calvino. Já está provado que riqueza material não é sinônimo de felicidade. A prova disso está nos países nórdicos, onde há bem-estar social, mas o índice de suicídios é altíssimo. Nos Estados Unidos, empresários estão empregando milhões para tentar resolver os problemas causados pela desigualdade. No entanto, fazer isso é somente atacar os efeitos desta cultura. Hoje, 50 milhões de inocentes estão condenados à insensibilidade, fruto da voracidade pelo poder.

On Line – O senhor está propondo uma nova estrutura sócio-econômica?
FB - Estou propondo uma nova cultura. É necessária uma nova consciência humana, onde se entenda que a maior riqueza da vida é alcançar a capacidade de amar. Este é o maior gozo, o da pessoa poder doar o que há de melhor nela para o outro. A nação humana é a maior riqueza do nosso ser. A esquizofrenia social a que me refiro é responsável por muitas das patologias individuais. Lutemos contra o desamor!

On Line – A propagação deste sentimento resolveria os problemas sociais?
FB – Quando falo que é preciso amar as crianças, não digo que temos de abraçá-las, fazer carinho nelas. Amar as crianças é conhecer suas necessidades, permitir que elas se desenvolvam com saúde, com direito à educação, a uma vida decente. É receber os seus erros com compreensão, com um sorriso, para que aprendam. É por meio dos desafios que elas crescem. Não se pode tratar um adolescente que cometeu um erro como um bandido. Temos que recebê-los com tolerância.

On Line – O senhor tem conhecimento da situação das crianças e adolescentes carentes no Brasil?
FB – Sei que existe o Estatuto [da Criança e do Adolescente], que é um conjunto de leis interessantes, mas volto ao que disse antes: precisamos estabelecer uma forma de fazer as regras serem cumpridas. Conheci o trabalho dos Conselhos Tutelares e acho bastante interessante, pois são pessoas da comunidade a exercer o cargo. De qualquer forma, acho interessantíssimo o que está acontecendo politicamente na América Latina. A ascensão de Lula e Evo Morales, por exemplo, é uma fato novo. São representantes legítimos da população. Quem foi que estabeleceu que o primeiro que chegasse a um pedaço de terra seria o seu dono? Outro fato que me alegra é a candidatura de Obama para os Estados Unidos. Já pensou na realidade dos negros norte-americanos 60 anos atrás? Acho que ele é o candidato de todo o planeta, neste momento.

On Line – O que é possível fazer pelas crianças e adolescentes na esfera do poder público?
FB – Estabelecer políticas de respeito à vida. Veja, não é possível conceber a vida sem algum nível de violência. A própria nutrição humana presume a violência funcional, aquela inevitável, cometida quando matamos um animal para nos alimentar, por exemplo. E mesmo esta pode ser reduzida ao mínimo, já que podemos plantar para comer. Já não somos mais o homem caçador. O que precisamos evitar é a violência alienante, que é fazer o mal ao outro. Quando faço mal ao outro, faço mal a mim mesmo. Neste sentido, o poder público pode estabelecer um comportamento de respeito ao próximo, por meio da implantação de uma cultura de paz. Por outro lado, a família também deve receber apoio para que estes ensinamentos sejam passados.
On Line – De que forma isto seria feito?
FB – O que está presente em todas as violências – a fome, a desnutrição, a exploração – é a expressão da mais grave enfermidade que golpeia o ser humano, o desamor. É preciso que as mães conheçam o processo biológico de gerar e tenham acompanhamento para que os bebês venham ao mundo bem nutridos. Pense bem, já é uma grande violência deixar de ser um ser aquático (dentro da barriga da mãe) para se tornar terrestre. Uma chipanzé, por exemplo, procria a cada 12 anos e tem um bom tempo para cuidar e educar seu filhote. Já uma mulher, pode engravidar a cada 11 meses, em média. É pouco tempo para que se tenha a atenção devida entre um filho e outro. Todos os passos de uma vida devem ser assitidos. A família é o primeiro ambiente para se desenvolver comportamentos coerentes com esta nova cultura humana, que confirma que a afetividade é nossa maior riqueza.

Tirado de: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=932240

Olímpicos: atletas sujeitos a exames de sexo

Os atletas com género suspeito nos Jogos Olímpicos serão obrigados a efectuar testes para confirmar o sexo, anunciou a agência Xinhua. Para o efeito vai ser instalado um laboratório num dos hospitais da cidade, o qual realizará análises hormonais, aos genes e aos cromossomas dos atletas, com resultados conhecidos três dias depois.

Os atletas de um sexo que competem em provas de outro sexo são muito raros, com uma média de um caso em cada 500 ou 600 atletas. Apesar disso têm acontecido, acima de tudo através de homens que competem em provas femininas, tendo o primeiro caso sido descoberto em 1967, quando a polaca Ewa Klobukkowska afinal era um polaco.

Os testes do género foram abandonados mais tarde, mas vão voltar em Pequim. Na Ásia, onde sempre se mantiveram, ainda em 2006 foi descoberto um caso de fraude. Uma atleta indiana perdeu então a medalha de prata nos 800 metros dos Jogos Asiáticos de Doha devido ao facto de ter sido detectada a sua masculinidade.

Tirado de: http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=975880&div_id=1451

Monge capuchinho polonês prega 'sexo divino' com benção da Igreja


VARSÓVIA (AFP) — Apelidado de 'o apóstolo do Kama Sutra católico', o padre Ksawery Knotz, um monge capuchinho polonês que dá conselhos a casais casados de sobre como praticar sexo, afirma que simplesmente faz um trabalho para Deus.

"Claro que animo os casais casados a rezar para que eles tenham uma vida sexual boa e feliz. Para mim, este é um meio de se aproximar de Deus", declara o monge de 43 anos.

"As pessoas ficam um pouco surpresas no início, mas agradavelmente surpresas", destaca Knotz, que fez, como monge, um voto de castidade.

O religioso atende hoje a mais de 3.000 casais de fiéis católicos na Polônia desde 2000, com uma benção tácita de seus superiores. A iniciativa é tão popular que sua agenda está cheia até o ano que vem.

Tirado de: http://afp.google.com/article/ALeqM5jii2Jdppui1rcPjR_1CeNSwvcKpQ

"Se você acredita em Deus, acredita que Deus está presente na vida, no amor, no matrimônio e na sexualidade. Parece natural falar de sexo, e eliminar alguns tabus e manchas do pecado", declara o monge, que vive no monastério dos capuchinhos em Stalowa Wola, sul da Polônia.

Autor de um livro chamado "O ato do matrimônio", o padre Knotz tem desde 2004 um site http://www.szansaspotkania.net (a sorte do encontro) em duas versões, polonesa e inglesa.

O monge admite que a educação tradicional da Igreja católica sobre o sexo apresenta fragilidades, mas rapidamente acrescenta que seus conselhos sexuais são reservados a casais heterossexuais que contraíram matrimônio.

No capítulo "A teologia do orgãos", o capuchinho compara o momento supremo do ato sexual com o encontro com Deus no céu.

"O amor de um casal casado, manifestado no sexo, aproxima o corpo humano do céu. O êxtase de uma relação sexual pode ser comparado à alegria da vida eterna", afirma.

"É por isso que este ato conjugal permite aos esposos começar a entender a doçura do encontro com Deus", acrescenta o padre Knotz.

O religioso insiste em uma "comunicação boa e aberta entre os casais", necessária para alcançar os orgasmos celestiais, e incentiva os maridos a darem tempo suficiente às mulheres para satisfazê-las plenamente.

A seus críticos, que o acusam de falta de experiência pessoal, o padre Knotz respondeu: "Não precisais padecer de uma doença do coração para ser cardiologista, nem ser alcoólatra para se tornar terapeuta".

O monge explicou que encontrou sua inspiração na abertura do olhar de sua família e nos ensinos do Papa João Paulo II, que tratou pela primeira vez o tema da sexualidade em um folheto publicado na Polônia em 1960 sob o título "Amor e responsabilidade".

Kasia e Jan Paluszewski, ferverosos católicos casados há 18 anos e pais de três meninos, de 16, 13 e 3 anos, afirmam que os conselhos do padre Knotz "reforçam e esclarecem" sua vida sexual e sua espiritualidade. "Ele escuta realmente os casais e é por isso que ele nos entende bem", diz Jan Paluszewski, um técnico de informática de 46 anos.

O assunto é sexo. E é sério

Respeitar o próprio corpo e o dos outros, tratar com objetividade os assuntos íntimos e ter informação para planejar uma vida sexual saudável. Esses são os principais pontos do projeto institucional que NOVA ESCOLA preparou para turmas da pré-escola ao 9º ano

Uma menina de 9 anos de idade chegou em casa e contou à mãe que um colega tinha tentado enfiar um lápis em sua "perereca". A mãe, assustada, foi à escola (uma unidade da rede municipal de São Paulo) e denunciou a "tentativa de estupro". O psicólogo Ricardo de Castro e Freire, ao ser informado da situação, procurou a direção e disse: "Precisamos de um projeto de Orientação Sexual. As crianças fazem isso por curiosidade, mas precisam aprender a respeitar seu corpo e o dos outros, e os professores devem saber o que fazer nessas horas."


Querer ver e tocar os órgãos genitais e falar palavrões são atitudes que ocorrem com frequência nas salas de aula, inclusive na presença dos professores. Muitos, porém, preferem ignorar esses comportamentos - seja por não ter formação específica, seja não se sentir à vontade para conversar com as crianças sobre o tema. Essa omissão leva os alunos a achar que temas relativos à sexualidade não devem ser discutidos com os adultos. Curiosos, vão continuar procurando informações com os colegas e, não raro, ouvir comentários equivocados em resposta.
Protejo Institucional - Orientação Sexual

Segundo o psicólogo António Carlos Egypto, fundador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS), todas as escolas deveriam ter projectos específicos sobre o tema desde as classes de Educação Infantil: "Até o 5º ano, a principal tarefa do professor é observar as atitudes das crianças. Nem sempre as dúvidas são expressas em palavras. Mas, se um garoto abaixa a calça ou levanta a saia da coleguinha, é hora de conversar sobre as diferenças entre meninos e meninas."

Organizar palestras isoladas não surte efeito. O que funciona mesmo é trabalhar os assuntos sem medo nem preconceito - afinal, algumas das questões precisam ser retomadas, com diferentes graus de aprofundamento conforme mudam as dúvidas e o nível de compreensão dos estudantes.

Preparar a equipa e os pais
O primeiro passo, segundo a obstetra Maria Helena Vilela, directora do Instituto Kaplan, organização não-governamental especializada em formação de professores na área de Orientação Sexual, é o próprio professor reflectir e relativizar as noções que tem sobre sexualidade. "Nessa área, educar não é passar opiniões nem valores para os alunos, mas discutir a realidade para que cada um possa escolher seu caminho de forma responsável e consciente." Por exemplo, de nada adianta discutir numa aula a importância de respeitar a opção sexual se, em outra, um professor faz piadas desrespeitosas para com os homossexuais. O ideal é a equipe toda intervir com um discurso semelhante (veja aqui uma sugestão de protejo institucional, para turmas da Educação Infantil até o 9º ano, e acompanhe em NOVA ESCOLA ON-LINE, a partir de 10 de agosto, seis textos exclusivos com informações sobre os principais temas ligados à sexualidade).
É HORA DE SE AUTOCONHECER:Explorar as diferenças físicas entre meninos e meninas é uma forma de satisfazer a curiosidade das turmas de pré-escola. Na CEI Girassol, em Varginha, as professoras das turmas de pré-escola usam jogos e livros para falar sobre o tema. O quebra-cabeça, por exemplo, ajuda a conhecer o próprio corpo (e também o dos colegas).


Nas séries iniciais, o envolvimento de todos os professores é mais ou menos parecido. A partir do 5º ano, porém, a indicação é o tema entrar para o currículo, com um responsável por aulas semanais ou quinzenais (e não importa a disciplina que lecione originalmente; aqui mais valem a vontade de participar e a desenvoltura no trato com o tema).

Como o tema é delicado e ainda existem tabus a vencer, torna-se essencial a parceria com os pais. A escola consegue isso ao mostrar a importância da Orientação Sexual para um desenvolvimento saudável. Certamente surgirão os que são contra por achar que tocar no assunto pode antecipar o início da vida sexual ou que o tema não é do âmbito da escola (o que, obviamente, não é verdade). Esclareça-os sobre as manifestações mais comuns em cada faixa etária e mostre as ações previstas no projeto institucional. Convide-os a participar de bate-papos com especialistas para esclarecer dúvidas e destaque a importância desse trabalho.

Na Escola Risco e Rabisco, em Fortaleza, a psicóloga Érica Oliveira Lima organiza uma palestra com as famílias todo início de ano. "Mostramos a eles a seriedade da iniciativa. No princípio, alguns enxergavam as manifestações dos filhos sobre sexualidade com medo. Hoje, lidam naturalmente com a situação", diz. Para que a criança conviva de forma saudável com as questões ligadas ao sexo, tanto pais quanto professores devem ajudá-la a entender o que se passa em cada momento da vida. Por isso, desde a Educação Infantil, é fundamental tratar as manifestações com naturalidade, sem julgálas usando parâmetros de adultos. Desde a infância, atos e palavras são fruto da curiosidade e do prazer, mas nem sempre têm conotação erótica ou envolvem o desejo de consumar o ato sexual, como já esclareceu o médico austríaco Sigmund Freud, criador da psicanálise (leia mais no quadro "Assim caminha a sexualidade" abaixo).

Satisfazer a curiosidade
Na Educação Infantil, os pequenos costumam andar pelados, se masturbar, tocar e morder colegas. Nenhuma dessas ações deve ser repreendida. A professora Kelly Renata Brito, do CEI Girassol, em Varginha, a 311 quilômetros de Belo Horizonte, lembra um garoto de 4 anos que não tirava a mão do pênis. "Aproveitei a situação para contar à turma uma história sobre corpo e prazer. Em seguida, disse que é gostoso tocar partes do corpo, mas que isso não deve ser feito na escola, lugar de estudar. Demorou um pouco, mas ele mudou o comportamento."

EM DEBATE, AS QUESTÕES DE GÊNERO: Para fazer cartazes sobre os órgãos reprodutores, alunos da Escola Risco e Rabisco, em Fortaleza, pesquisaram e aprenderam as diferenças físicas entre homens e mulheres. Na sala de aula, eles discutiram também alguns aspectos comportamentais e emocionais relacionados aos dois sexos.


Se, na maioria das vezes, o ato tem a ver com a busca pelo prazer e a exploração do corpo, em outras tudo não passa de imitação dos adultos. "É comum os pequenos verem atores se beijando na televisão e quererem fazer o mesmo. Nessas horas, é importante ressaltar que isso não é coisa de criança", diz Maria Helena Vilela. Uma atividade que explique que os meninos têm pênis e as meninas, vagina - e que ambos nascem com órgãos sexuais diferentes - dissipa muitas fantasias.

Do 1º ao 5º ano, o mais comum são as brincadeiras exploratórias, os risos e as piadas sobre partes íntimas, além de palavrões e comentários depreciativos ou agressivos sobre características físicas dos outros. Quando meninos e meninas brincam de médico, por exemplo, eles só querem explorar o corpo. Assustar-se com a situação pode fazer com que sintam vergonha da própria sexualidade. O correto é propor atividades que expliquem as diferenças de gênero, como as citadas no projeto institucional, e como fez a orientadora sexual Érica com as turmas de 5º ano da Risco e Rabisco, na capital cearense. Ela fornece materiais que contêm informações e ilustrações sobre o aparelho reprodutor masculino e feminino e que servem de base para a preparação de cartazes e para discussões sobre as diferenças emocionais e comportamentais dos dois sexos.

Da mesma forma, é preciso estar preparado para lidar com palavrões e manifestações agressivas. Adriana Janice Lenz, orientadora educacional da EMEF José Ferrugem, em Santa Cruz do Sul, a 160 quilômetros de Porto Alegre, diz que alguns professores se sentiam incomodados com os xingamentos. A escola, então, definiu atividades para todas as séries. "Resolvi esclarecer o significado de cada termo e notei que, no fundo, a turma só queria fazer graça e expressar a curiosidade sobre alguma parte do corpo." Essa é uma ótima iniciativa, segundo os especialistas, porque ameniza a agressividade das manifestações. Ao trabalhar o vocabulário certo, Adriana ensinou a lidar com a sexualidade de forma respeitosa.

No caso de insultos ou deboche com características físicas e de comportamento que fujam do padrão (como o menino que gosta de se vestir de menina ou a garota que adora jogar futebol), o melhor caminho é justamente discutir esse padrão. "Faz parte do desenvolvimento sexual saudável o respeito pelos outros", frisa Maria Helena Vilela.

Falar com responsabilidade
A partir do 6º ano, os adolescentes passam a se preocupar intensamente com questões como namoro e relações sexuais. Pela relevância do tema na vida deles, vale planejar aulas semanais ou quinzenais e, se possível, reservar uma sala exclusiva para a Orientação Sexual. Com o amadurecimento do corpo, os temas trabalhados na Educação Infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental virão à tona com outros enfoques. Mas essa é a hora de colocar em pauta temas como aborto, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), puberdade, a primeira vez e gravidez na adolescência, entre outros.

USANDO AS PALAVRAS CERTAS: Por volta dos 9 anos, a criançada descobre o palavrão para se referir aos órgãos sexuais. Mas os termos são usados também para agredir ou fazer graça. Um jeito de amenizar essa questão é escrever os nomes corretos no quadro, como fez Adriana Lenz, da EMEF José Ferrugem, em Santa Cruz do Sul, e usá-los nas conversas com a garotada.


As manifestações sexuais mais comuns nesse período são a masturbação, o "ficar" e os jogos de sedução. A gaúcha Mara Dalri, colega de Márcia Geiss na José Ferrugem, não sabia o que fazer diante de tanto frenesi. "Uma vez uma aluna da 7ª série estava de minissaia. O rapaz ao lado olhava para as pernas dela e ia ao banheiro de cinco em cinco minutos. Fiquei sem reação e, assim que acabou a aula, conversei com a diretora. A partir desse caso, e da média de quatro alunas grávidas por ano na escola, resolvemos montar o projeto de Educação Sexual. Não dava mais para ignorar o assunto", lembra.

Para falar de gravidez precoce e métodos anticoncepcionais, o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, promove atividades como colocar uma camisinha numa cenoura. O psicólogo Ricardo de Castro e Silva ressalta que isso é importante, mas não basta. "Na periferia, ser mãe dá status e ser pai é prova de macheza. Ensinar o valor de ser homem e mulher, independentemente da procriação, e mostrar a responsabilidade que é ter um filho também é essencial."

Respeitar a privacidade
Para todos ficarem à vontade ao falar de sexo, um ponto-chave é o respeito à privacidade. Fátima Bessa, da EMEF Florestan Fernandes, em Belo Horizonte, faz um combinado com as turmas. "Ninguém conta casos pessoais em público nem ri de comentários dos colegas." Conversar abertamente sobre as mudanças físicas e emocionais que ocorrem na puberdade ajuda os jovens a ter uma visão mais respeitosa e tolerante.

SEXUALIDADE COM RESPONSABILIDADE: A melhor forma de evitar a gravidez indesejada é conhecer alguns métodos anticoncepcionais, como a camisinha. É o que o Colégio de Aplicação, em Recife, oferece aos jovens (acima). Além disso, as turmas de 7º e 8º anos produzem cartazes com textos e dados sobre doenças sexualmente transmissíveis, sobre as responsabilidades que vêm junto com a vida sexual e as conseqüências de ter um filho quando se é adolescente.

Edite Alves Bezerra de Lima, professora do Aplicação, em Recife, passou por isso com sua turma de 7ª série. "Um menino disse que quando via um gay tinha vontade de matá-lo. Esse aluno, no trabalho, tinha um colega homossexual e, graças às reflexões em sala de aula, passou a respeitá-lo. Depois de um mês, porém, voltou a afirmar que pensava em matá-lo se ele o cantasse. Perguntei se ele teria a mesma reacção caso uma mulher o abordasse. Homens e mulheres não têm direitos iguais? Ele começou a entender que a sexualidade do colega não ameaçava a sua. Hoje os dois são amigos."
Assim caminha a sexualidade

O médico austríaco Sigmund Freud dividiu o desenvolvimento sexual do ser humano em diferentes fases, conforme os órgãos, seres e objectos que proporcionam prazer e a relação que o indivíduo estabelece com eles.

- Fase oral
Até os 2 anos, o órgão que concentra o prazer é a boca. É por meio dela que o bebê descobre o mundo, explorando objectos e partes do corpo. Os cuidados com segurança e limpeza são essenciais para que a curiosidade seja saciada sem afectar a saúde.

- Fase anal
Aprendendo a controlar o esfíncter, a criança de 3 e 4 anos sente prazer na eliminação e na retenção das fezes e da urina. Por isso, pressionar para que ela largue as fraldas gera ansiedade e angústia. O ideal é elogiá-la quando pede para ir ao banheiro ou toma sozinha a iniciativa.

- Fase fálica ou genital
Entre os 3 e 5 anos, a atenção se volta para o próprio órgão sexual e nasce o prazer em manipulá-lo. Essa atitude é também uma busca pelo autoconhecimento. Meninos e meninas percebem que têm (ou não) pénis. A vagina ainda é ignorada.

- Latência
A curiosidade sexual existe, mas é canalizada em grande parte para o desenvolvimento intelectual e social. Apesar desse desvio da libido, dos 5 aos 11 anos a criança continua explorando as diferenças para descobrir o que é ser menino ou menina.

- Puberdade
Dos 12 aos 18 anos, o adolescente volta à fase genital, mas dessa vez o desejo vira vontade de fazer sexo. Os factores sociais e emocionais que se ligam ao prazer ganham importância. A acção das hormonas se intensifica, e o corpo amadurece. É comum o jovem se masturbar, ter sonhos eróticos e fantasias. Nas meninas, é tempo da primeira menstruação.

CONVERSA SÉRIA, SEM PRECONCEITO: Nada de rir dos comentários dos colegas ou fazer piadas em sala de aula. Quando se trata de sexualidade, a EMEF Florestan Fernandes, em Belo Horizonte, propõe um trato: é proibido personalizar as questões para não gerar fofoca. Na turma que está agora na 7ª série, todas as conversas são marcadas por respeito e atenção.

Como se viu nas experiências relatadas nesta reportagem, a boa Orientação Sexual deve incentivar sempre a reflexão. Assim, seja qual for o tema tratado, ele se tornará mais interessante para a criança e o jovem. Pois, como já dizia Freud, a sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual. É por isso que toda escola deve ter um projeto sobre o tema. Com ele, os alunos não apenas ficarão mais preparados para viver sua vida de forma plena e feliz, mas estarão também mais aptos para o aprendizado.
Quer saber mais?

CONTACTOS
Antonio Carlos Egypto
CEI Girassol, R. Antônio Siciliano de Paiva, 325, 37014-600, Varginha, MG, tel. (35) 3690-2268
Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, R. Acadêmico Hélio Ramos, s/nº, 50740-530, Recife, PE, tel. (81) 2126-8329
EMEF Florestan Fernandes, R. Pau Ferro, 360, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3277-7473
EMEF Professor José Ferrugem, R. Oscar Hugo Martins, 115, 96800-970, Santa Cruz do Sul, RS, tel. (51) 3717-6316
Escola Risco e Rabisco, R. Alberto Montezuma, 211, 60410-770, Fortaleza, CE, tel. (85) 3272-2258
Maria Helena Vilela
Ricardo de Castro e Silva

Sexo após o infarto do miocárdio

Os mesmos fatores de risco cardiovascular, são fatores de risco para a disfunção erétil, como o tabagismo, sedentarismo, diabete melito,
hipertensão arterial, dislipidemias ( anormalidades do colesterol e suas frações ) , depressão, entre outros. Logo, a disfunção erétil, é um marcador de doença cardiovascular.

É importante lembrarmos, que a atividade sexual deve ser considerada como qualquer outra atividade física, que condiciona e melhora a capacidade funcional do paciente e, portanto, está relacionada a um aspecto da qualidade de vida.

A desinformação sobre a doença cardíaca e o retorno à atividade sexual não está apenas relacionada ao nível de escolaridade. Muitas vezes, o sexo é visto pelos profissionais da saúde e pelos pacientes como assunto de abordagem delicada, já que em nosso meio ainda vigoram o preconceito e o tabu sobre o tema.

Estima-se que, após um diagnóstico de infarto do miocárdio ou procedimento intervencionista ( angioplastia coronariana ), cerca de 25% dos pacientes retornem à vida sexual normal, apresentando a mesma freqüência e a mesma intensidade anteriores ao evento coronariano.

Metade dos pacientes retorna à vida sexual com algum grau de diminuição em freqüência e/ou intensidade, e os outros 25% restantes não reassumem sua vida sexual.

Diversos fatores estão bem estabelecidos quanto à possibilidade da redução da atividade sexual após eventos cardiológicos, dentre os quais medo da morte ou do novo infarto do miocárdio, dispnéia(falta de ar), angina do peito, exaustão, alterações da libido (desejo sexual), depressão, impotência, preocupação ou ansiedade do cônjuge, além da sensação de culpa. Esses fatores podem estar associados à falta de esclarecimento sobre a doença e sobre a necessidade de um boa reabilitação cardiopulmonar após evento cardíaco, além da ignorância a respeito dos possíveis riscos que a prática sexual pode de fato acarretar. É sabido que o aumento do batimento cardíaco e a elevação da pressão arterial durante a relação sexual podem servir de gatilho para outro evento cardíaco. No entanto, após avaliação adequada, o risco absoluto é muito baixo.

O infarto do miocárdio recente, da região inferior do coração por exemplo, nas primeiras seis semanas, é classificado como de risco intermediário para atividade sexual. Estudos têm demonstrado aumento do consumo máximo de oxigênio e aumento da pressão arterial sistólica após exercício físico ou após a prática sexual.

Dessa forma, torna-se essencial a avaliação do risco dos pacientes, para uma orientação ótima quanto à retomada dessa prática e posterior liberação pela equipe médica. Dentro dessa perspectiva, ficam claras as dúvidas e dificuldades, tanto dos pacientes quanto da equipe de saúde, de como abordar e/ou engajar nos programas de reabilitação cardiopulmonar as orientações sobre a atividade sexual.

Nesse contexto, estratégias que possam adicionar orientações verbais e/ou escritas têm trazido resultados benéficos. É importante mencionar que o desconhecimento sobre a doença e o retorno da atividade sexual podem ser identificados no período de internação, desde que as instituições e os profissionais direcionem a atenção para esses pacientes.

O aconselhamento sexual é um importante aspecto a ser abordado e discutido com pacientes e companheiros durante a internação hospitalar. As orientações dispensadas contribuirão para a redução do medo e da ansiedade dos pacientes após infarto do miocárdio , e, portanto, não irão comprometer aspectos relacionados à qualidade de vida.

As orientações para indivíduos após- infato do miocárdio seguem as recomendações da American Heart Association, estabelecidas de acordo com a prática da atividade sexual e conforme o quadro clínico: a) pacientes de baixo risco cardiovascular: assintomáticos, portadores de menos de três fatores de risco para doença arterial coronária (excluindo gênero masculino), aqueles com hipertensão arterial sistêmica controlada, angina do peito estável leve , aqueles submetidos a revascularização miocárdica com sucesso, pacientes com infarto do miocárdio passado não-complicado, portadores de doença valvar leve, insuficiência cardíaca sem disfunção do ventrículo esquerdo e/ou em classe funcional I ( falta de ar apenas aos grandes esforços ) – esses sujeitos podem ser encorajados para recomeçar a atividade sexual ou receber tratamento para disfunção sexual imediatamente; b) pacientes de risco intermediário: portadores de três ou mais fatores de risco para doença arterial coronária (excluindo gênero masculino ), presença de angina do peito estável moderada , pacientes com infarto do miocárdio recente (ocorrido entre duas e seis semanas), portadores de disfunção de ventrículo esquerdo e/ou insuficiência cardíaca congestiva classe funcional II (falta de ar aos médios esforços ), seqüela não-cardíaca de doença aterosclerótica ( derrame cerebral e/ou doença vascular periférica) – esses indivíduos devem realizar uma avaliação cardiológica criteriosa antes de recomeçar a atividade sexual; c) pacientes de alto risco cardiovascular: presença de angina instável ou refratária ao tratamento, hipertensão arterial sistêmica não-controlada, insuficiência cardíaca congestiva grave (falta de ar aos mínimos esforços ou ao repouso), infarto recente (menos de duas semanas), arritmias de alto risco, miocardiopatias graves, doença valvar moderada a grave – para esses pacientes a atividade sexual pode constituir um risco significativo, devendo a mesma ser postergada até estabilização da condição cardíaca. A liberação do cardiologista é necessária antes de se reassumir a vida sexual ativa, pois, nessas circunstâncias, o risco pode suplementar o benefício.

Cabe salientar que, em pacientes com doença arterial coronariana estabelecida, o ato sexual , assim como a atividade física vigorosa e/ou a resposta emocional intensa, acaba por representar pequeno risco de desencadeamento de infarto do miocárdio.

Além disso, comparado com METs de atividades diárias, a demanda corporal total de oxigênio e o aumento da demanda miocárdica de oxigênio durante a atividade sexual marital são modestas e a duração do aumento é breve. Esse gasto equivale a subir dois lances de escada rapidamente (a atividade sexual vigorosa pode aumentar o gasto de energia para 5 METs a 6 METs).

Por fim, tem sido descrito que o risco de evento cardiovascular durante a atividade sexual é significativamente menor naqueles indivíduos que realizam atividade física de forma regular e crônica. Além disso, parece salutar lembrar que sintomas cardiovasculares durante o sexo raramente ocorrem em pacientes que não têm sintomas similares durante o teste de esforço, especialmente se o indivíduo alcançou o equivalente a 6 METs no teste e permaneceu assintomático e sem alterações eletrocardiográficas de isquemia.

Blog do Zavier de Melo

Tirado de: http://imirante.globo.com/noticias/pagina172871.shtml

Falar de sexo com os filhos ajuda a prevenir doenças


Sexóloga acha que pais puritanos estão errados e que o sexo deve ser discutido dentro de casa.
Carolina Hungria - 07/08/2008, 10:18


Alguns pais ficam constrangidos quando o assunto com os filhos é sexo, mas, segundo a sexóloga Logan Levkoff, autora do livro “Como Falar de Sexo com seus Filhos” (Ed. Gente), a comunicação é extremamente necessária.

Para a especialista, é de responsabilidade de o adulto iniciar as conversas sobre sexualidade, “sempre sugerindo uma postura tolerante e franca com crianças e adolescentes.” Ensinar noções básicas de saúde e gravidez, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis é essencial.

Uma pesquisa divulgada este ano pelo Ministério da Saúde, com dados do Programa Nacional de DST, mostra que a juventude brasileira está começando cada vez mais cedo a vida sexual. Agora, aos 13 anos, jovens já estão transando.

Mesmo sabendo que usar preservativo é imprescindível, eles não estão se protegendo em todas as relações sexuais. É neste ponto que a educação em casa se faz ainda mais importante. “Ao se sentirem livres para conversar com a família, muitos problemas de saúde podem ser evitados”, conclui Logan.

Tirado de: http://www.abril.com.br/noticia/comportamento/no_293697.shtml

Hora do strip-tease

Por Sérgio Pavarini

“Tive que fazer quebra de maldições porque estava presa às pessoas que beijei antes de me converter. Assim como o sexo ilícito traz doenças, o beijo passa espíritos de uma pessoa para outra.”

O testemunho acima está na comunidade Beijo só no dia do casamento!, no Orkut. O grupo reúne mais de 2.500 jovens. Dezenas de tópicos giram em torno do mesmo tema: beijar é proibido para a galera cristã.

A decisão radical e voluntária remete à rigidez com que o tema já era tratado na década de 70. Alguns acampamentos inspiraram piadas em profusão ao vetar que casais de namorados cometessem o ato devasso de caminhar de mãos dadas. Nas piscinas, os guardiões da moral emulavam Jânio Quadros ao proibir biquínis. Só pensavam naquilo... como todos os jovens!

Após o diagnóstico dos primeiros casos de Aids no início dos anos 80, o discurso endureceu ainda mais. “O meu prazer agora é risco de vida”, cantava Cazuza. Católicos e evangélicos adotaram o discurso ecumênico da falibilidade da camisinha. Enquanto isso, crianças eram abusadas por padres e zilhares de moças solteiras engravidavam e precisavam “reparar o mal” por meio de casamentos marcados pela efemeridade.

Os resultados pífios das cruzadas anti-sexo levaram alguns clérigos a radicalizar o jogo. Muitos só oficiavam casamentos de moças grávidas se elas usassem uma tarja negra no alvíssimo vestido de noiva. Os rapazes também não foram esquecidos. Lembro-me de um pastor que recomendou a um seminarista a ingestão de hormônios para aplacar os desejos sexuais. É mole?

Beleza americana
A preocupação em manter a juventude afastada do sexo continua na agenda da maioria das igrejas. Nos Estados Unidos, atingiu maior grau de sofisticação sob o belicismo tresloucado do governo Bush. Não importa se são soldados iraquianos ou adolescentes com os hormônios açulados, guerra é guerra. Deus salve a América.

Em 2007, o Estado americano investiu US$ 191 milhões em mais de 700 programas que preconizam a abstinência sexual. Calcula-se que no ano passado foram realizados mais de 1.500 “Bailes da Pureza” em todo o país. No evento, adolescentes e pais assumem o compromisso de zelar pela castidade. Segundo a mídia, cerca de 16% das garotas americanas já assinaram compromissos de virgindade. Ao que parece, Deus estranhamente não está na lista de convidados do rega-bofe das imaculadas.

Ao sul do Equador
“Toda religião que, em nome de uma ordem espiritual, impõe sobre o corpo um regime de sistemática repressão, tende a produzir personalidades neuróticas.” A asserção do teólogo e educador Rubem Alves infelizmente tem sido comprovada com freqüência no seio da igreja.

Perdidos em meio ao tiroteio entre os que têm vida sexual regular e os xerifes da castidade, muitos jovens cristãos são confusos a respeito da virgindade, por exemplo. Não é raro que alguns casais tenham total liberdade no namoro, desde que o hímen permaneça zero quilómetro. Desconheço qual o parâmetro usado para os rapazes nesse raciocínio tosco.

A consumação do casamento infelizmente não resolve os problemas na área. Ao contrário, aí é que se manifestam os efeitos retardados decorrentes dos discursos policialescos e castradores ouvidos durante anos. Muitos casais nunca estão sozinhos na cama. Culpa, vergonha e medo são presenças frequentes, destruindo a beleza desse presente sublime do Criador. Igrejas frias e camas mornas (ou o contrário) não são recomendáveis para nenhum lar cristão.

Manter-se afastado dos prazeres sexuais não garante por si só a presença divina em quaisquer faixas etárias. Melhor seria investir tempo e energia na busca de intimidade com Deus. Pra começar, é necessário limar toda a aura de hipocrisia em torno do assunto, como fez a galera do Sexxx Church.

O escritor irlandês Óscar Wilde afirmou que “a maioria das pessoas apenas existe”. Passou a hora de o rebanho se despir do discurso moralista de fachada e, com os braços livres, abraçar a vida em abundância que nos foi prometida. Prazer igual não há!

Sérgio Pavarini - é jornalista e marqueteiro.
Blog: pavablog.blogspot.com
E-mail: pavarini@uol.com.

Tirado de: http://www.jornalahoraonline.com.br/coluna.php?id=145

Sexo no trabalho implica riscos ao emprego


Algumas empresas decidem vetar o relacionamento entre funcionários
Da Redação - 08/08/2008, 09:58 (atualizado em 08/08/2008 10:13)


O escritório é geralmente o lugar onde passamos boa parte do nosso tempo: no mínimo, oito horas por dia. A situação faz com que funcionários se aproximem um dos outros não apenas como colegas profissionais, mas também como amigos. Muitas empresas incentivam a amizade entre os trabalhadores, patrocinando inclusive eventos de fim de semana, para que todos se encontrem.

Mas o problema aparece quando a amizade vira algo a mais. Se aparece um clima entre dois colegas e eles acabam “ficando”, como será que a firma pode encarar este romance?

O sexo entre colegas de trabalho é muito mais comum do que se imagina. O problema, segundo o psicólogo Thiago de Almeida, pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), é que os namoros no escritório costumam ser de pouca duração, e o risco de alguém sair magoado é muito grande.

“Quando se está apaixonado, o emocional supera o racional o tempo todo. Então, o funcionário pode fica com a produtividade em baixa e, outras, com dificuldade de concentração”, afirma.


Antes de dizer um “sim” para aquela paquera do trabalho, é preciso levar algumas questões em conta. Em primeiro lugar, cheque com o departamento de Recursos Humanos quais são as normas da empresa para a relação amorosa entre colegas. Se a firma não aceita namoros, há até risco de ser demitido.

Depois, analise a relação de trabalho entre você e o(a) paquera. Se forem do mesmo departamento, a situação pode não ser das melhores se o caso não for adiante, afinal, os dois terão de conviver todos os dias.

Se não houver empecilhos e for de interesse dos dois namorar, vale lembrar que também existem pontos positivos na relação amorosa no escritório. “A pessoa apaixonada também vai ter mais energia para trabalhar, se o relacionamento for bem”, finaliza Almeida.

Tirado de: http://www.abril.com.br/noticia/comportamento/no_293908.shtml

As apresentadoras de "As pegadoras" caíram na rede


Elas caíram na rede. O trio que apresenta o programa As pegadoras, do Multishow (TV paga), mostra fina sintonia também diante das câmeras do fotógrafo Candé Salles, que as comanda na atração da telinha.

Veja fotos do ensaio de As Pegadoras

Na pele das personagens , que há três meses discutem sexo de um jeito bem apimentado, Bárbara (Rhavine), Fê (Anna Tokiko) e Diana (Mirella Payola) posaram sensualmente para o site Paparazzo (foto).

As locações foram dois cenários: um apartamento que o trio usa para as gravações que vão ao ar toda quinta-feira, às 0h30, e um charmoso hotel na Joatinga, no Rio de Janeiro. No programa, elas recebem relatos de internautas sobre aventuras sensuais e escolhem as histórias mais picantes para apresentá-las.

Rhavine, a morena de 23 anos e cabelos encaracolados, diz que depois do programa falar sobre sexo passou a ser natural para ela. “As pegadoras me ajudou muito a me soltar. No ensaio também me senti muito à vontade sobre os meus limites”, diz a carioca.

Caçula do grupo, a oriental Anna Tokkiko, de 20 anos, acha que tem uma missão. “Hoje falamos de sexo sem pudor nem culpa. Estamos aí para quebrar tabus”.

E Mirella, de 27 anos, garante: “Não nos chocamos mais com os e-mails que lemos . Falamos de sexo o dia inteiro. Depois vamos pra casa, tomamos um chopp e esquecemos.”

Tirado de: http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_9/2008/08/05/ficha_mexerico,id_sessao=9&id_noticia=1541/ficha_mexerico.shtml

Ficou entalado por tentar fazer sexo com um banco

Um morador de Hong Kong precisou de chamar os bombeiros depois de ter ficado entalado ao tentar ter relações sexuais com um banco de jardim. A vítima foi transportada para o hospital ainda com o banco preso no pénis, refere o site Globo.com.

O cidadão, de 41 anos, estava a sentir-se sozinho enquanto passeava pelo parque Lan Tian, na madrugada de quarta para quinta-feira, olhou para o banco e tentou penetrar os orifícios de metal do banco.

Os bombeiros de Hong Kong tiveram de salvar o homem, levando-o juntamente com o banco para o hospital, para que os médicos pudesse separar os dois.

Tirado de: http://diario.iol.pt/acredite-se-quiser/banco-de-jardim-insolito-hong-kong-acredite-se-quiser-bizarro-japones/979971-4088.html

Gel pode evitar contaminação pelo HIV através do sexo anal

Medicamento deu resultados positivos em testes com macacos. Na falta da vacina, médicos procuram maneira de evitar o contágio.

Um remédio usado para o tratamento da Aids, o tenofovir, pode evitar a transmissão do HIV por via sexual anal quando transformado em gel, acreditam os cientistas. A nova forma do medicamento funcionou bem em macacos, segundo um estudo publicado nesta semana na revista médica “PloS Medicine”.

O sexo anal é uma das formas de maior risco de contaminação pelo vírus, tanto entre homossexuais quanto entre heterossexuais.

Para testar a medicação, o grupo da Universidade St. George de Londres, no Reino Unido, administrou uma dose da versão símia do HIV (o SIV) no ânus dos animais. Aqueles que tinham sido tratados com o gel até duas horas antes da exposição adquiriram proteção parcial, e em alguns casos até total. E mais: alguns deles desenvolveram anticorpos contra o vírus. Os animais que não receberam o tratamento, que receberam um placebo e que receberam o tenofovir após a administração da dose, acabaram infectados.

A expectativa é que algo parecido também funcione em humanos. No entanto, um gel de uso vaginal, que deu resultados em testes com animais, não evitou a contaminação em testes feitos em mulheres.

Enquanto nada do tipo se torna realidade, os médicos insistem que a melhor maneira de evitar a contaminação pelo HIV é usar camisinha em todas as relações sexuais, mesmo por via anal e oral, e evitar comportamentos de risco, como compartilhamento de seringas.

Tirado de: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL712761-5603,00-GEL+PODE+EVITAR+CONTAMINACAO+PELO+HIV+ATRAVES+DO+SEXO+ANAL.html

Revolução sexual chinesa

"Os sex shops estão se espalhando como Starbucks na China. As pessoas têm que tomar café. E têm que fazer sexo", diz uma entrevistada no documentário "A Revolução Sexual Chinesa", exibido hoje pelo GNT.

Ela se refere às cerca de 5.000 lojas especializadas em sexo espalhadas pelo país, e "freqüentadas como supermercados". A tese defendida pela produção é a de que, dos anos 90 para cá, o país se libertou das amarras comunistas ao sexo, e homens e mulheres estão se redescobrindo.

"Tentaram enterrar o sexo junto com o capitalismo. Mas, agora, os chineses estão abraçando ambos apaixonadamente", narra o filme. "Mao [Tse-tung], há 60 anos, fez um experimento sexual que só agora foi entendido. Ele transformou parceiros sexuais em camaradas", diz uma entrevistada que vive entre Nova York e Pequim.

"Fomos transformadas em homens. A moda forçava todos a serem irmãos." Existia sexo, sim, "mas como trabalho de reprodução". Só recentemente, dizem as chinesas, as mulheres redescobriram a vaidade, o estilo.

Aumentou a procura por sex shops, por bordéis. Adotou-se o conceito de "ficar" por uma noite. E também se espalhou o vírus da Aids, forçando o governo a se preocupar com a educação sexual dos jovens.

Tirado de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u430643.shtml

Suíça sugere que soropositivo pode fazer sexo sem camisinha

Proposta sem precedentes seria válida em casos específicos e está sendo fortemente contestada

GENEBRA - Uma pessoa soropositiva pode manter relações sexuais sem preservativo e mesmo assim não contaminar seu parceiro: Para o governo suíço, isso é possível. Pela primeira vez, as autoridades sanitárias de um país admitem que irão recomendar que uma pessoa infectada pelo vírus do HIV possa ter relações sexuais sem preservativos.


Nesta semana, o governo suíço surpreendeu a comunidade internacional e anunciou que irá sugerir que soropositivos, em situações muito específicas, possam ter relações sexuais sem preservativos.


O tema ainda será levado pelas autoridades suíças ao Congresso Anual sobre Aids, que ocorre no México. Cientistas e mesmo a ONU soam o alerta contra a iniciativa, baseada em um estudo que avaliou até mesmo pacientes no Brasil.


A medida tem como objetivo "melhorar a qualidade de vida das pessoas contaminadas" e garantir uma "vida sexual normal". Mas o assunto está gerando polêmica no mundo acadêmico e mesmo entre especialistas.


Segundo uma comissão do departamento de Saúde do governo suíço, sob determinadas condições, portadores de HIV podem manter relações sexuais sem uso de camisinha. Para que isso seja possível sem que a outra pessoa seja infectada, algumas condições precisam ser cumpridas.


O paciente precisa seguir rigorosamente uma terapia antiviral e ser controlado regularmente. Durante seis meses não deve ser encontrado o vírus em suas mostras de sangue e o portador de HIV não deve ter outra doença sexualmente transmissível.


A Comissão Suíça para Questões Ligadas à Aids (CFS, na sigla em francês) admite que, na Suíça, o número de pessoas que estariam dentro desses critérios são poucas. Mesmo assim, a entidade aposta em sua recomendações.


O presidente da CFS, Pietro Vernazza, garante que "uma pessoa portadora do vírus HIV, submetida a uma terapia anti-retroviral que funciona, não transmite o vírus da Aids através de contatos sexuais". Um estudo, por exemplo, constatou que a terapia pode eliminar o vírus das secreções genitais. Segundo ele, a notícia significa uma grande melhora da qualidade de vida para aqueles que vivem com a doença.


Para chegar à conclusão, as autoridades suíças citaram um estudo feito em Porto Alegre, entre 2000 e 2006. O levantamento envolveu 93 casais sorodiferentes (um dos parceiros não é soropositivo), sendo que 41 dos parceiros portadores do HIV iniciaram uma terapia.


O resultado mostrou que seis parceiros foram contagiados pelo vírus da Aids de pessoas não tratadas. Um estudo feito durante 14 anos na Espanha também foi usado para basear a decisão dos suíços.


Ataques


Para o Programa das Nações Unidas sobre o Aids (Unaids), a recomendação dos suíços não pode ser aplicado nos países mais pobres. 90% dos 33 milhões de portadores de HIV vivem em países em desenvolvimento. A América Latina tem 1,7 milhão de pessoas com HIV positivo, um terço deles no Brasil.


Na Suíça, o número de casos de HIV aumentou no primeiro semestre e deve chegar a 800 novos casos neste ano. No total, cerca de 17 mil pessoas vivem com o vírus na Suíça.


Na avaliação de certos especialistas dentro da ONU, o anúncio chega a ser "irresponsável". "Nem todos no mundo tem acesso ao tratamento e podem achar que estão dentro dos critérios para ter sexo sem preservativo", afirmou um cientista na Unaids, que pediu para não ser identificado.


A ONG Aids Free Africa também é contra a iniciativa. "A mensagem (da CFS) é vaga demais. As pessoas simplesmente vão acreditar que não há problemas em fazer sexo sem preservativo", afirmou a entidade em um comunicado.


A Universidade de New South Wales, em Sidnei, chegou a calcular os estragos que a recomendação suíça geraria. O resultado do estudo foi publicado na revista Lancet e as conclusões são assustadoras. As chances de ser contaminado se multiplica por quatro numa relação sexual sem preservativos, em comparação a uma relação com o uso de camisinhas.

Tirado de: Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

08 agosto 2008

Boas férias e bom sol 2












Fotos tiradas da internet/All photos were taken from the internet.

Boas férias e bom sol

Apenas para desejar umas boas férias e bom sol para todos.









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